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terça-feira, 29 de março de 2016

Exposição 'Índios na Janela' reúne 200 peças artesanais


Arcos, colares, lanças e bordunas das tribos Pataxó, Xukuru-Kariri, Maxakali e Krenak compõem as 200 peças artesanais da exposição ‘Índios na Janela’, que começa nesta terça-feira (29) e continua até 3 de abril, em Porto Seguro, no extremo sul da Bahia. A mostra, que inclui ainda 20 quadros de faces indígenas, vai ser aberta nesta terça, às 17h, no Centro Cultural da cidade, com vernissage para os convidados e apresentação do ritual do Awê, da etnia Pataxó. A visitação é gratuita.

O projeto é uma iniciativa da Comunidade Tia Marita, com apoio do Fundo de Cultura do Estado da Bahia (FCBA), mecanismo de fomento à cultura administrado pelas secretarias estaduais de Cultura (Secult) e da Fazenda (Sefaz-BA), através do edital ‘Agitação Cultural: Dinamização de Espaços Culturais’. Depois de Porto Seguro, a mostra ocorre em Salvador, entre os dias 19 e 24 de abril, no 1º pavimento do Palacete das Artes, no bairro da Graça.

Voltada ao público em geral - especialmente estudantes do ensino fundamental e médio, pesquisadores, historiadores e professores -, a programação prevê a palestra gratuita e aberta ao público, ‘Minha Vida na Tribo’, a ser ministrada na quinta (31), às 19h, pelo colecionador Silvan Barbosa Moreira, no mesmo local da exposição.

Cultura dinâmica

Tanto a coleção quanto os quadros apresentam a cultura indígena como algo vivo e dinâmico, propiciando identificação positiva através das faces dos povos da floresta. As peças de valor inestimável foram reunidas, ao longo dos 25 anos em que o colecionador, ex-funcionário da Fundação Nacional do Índio (Funai), teve contato e se dedicou ao trabalho com as mais variadas tribos indígenas brasileiras.

“Tenho peças com mais de 30 anos e outras muito raras. A mais antiga é da Ilha do Bananal, no Mato Grosso. Já a mais nova é um cocar e um colar Kaiapó, do Pará. Entre peças artesanais, livros, CDs e DVDs, tenho quase mil objetos adquiridos ou que me foram [oferecidos] de presente por amigos indígenas. Esta exposição serve para contribuir e ampliar o conhecimento do público sobre a vida e a cultura indígenas”, explica o colecionador.

Faces indígenas

Os quadros de faces indígenas são de Gildásio Rodriguez, conhecido como ‘O Gil dos índios’, que já fez exposições individuais e coletivas no Brasil, Estados Unidos e Portugal. “Ao ler a saga dos irmãos Villas Boas no Alto Xingu, senti a necessidade de divulgar, através da pintura, a cultura de um povo. Comecei em 1998 e, desde então, criei mais de 30 quadros”.

Para o curador da exposição, Pawlo Cidade, "essa mostra aponta para um caminho no esforço de pensar os indígenas sob o ponto de partida da cultura, de uma janela que se abriu no passado, que continua aberta no presente e mantém-se escancarada pela dimensão contemporânea, permitindo um diálogo com muitas outras tradições culturais”. Informações sobre a exposição podem ser conferidas na fanpage ‘Índios na Janela’.

Fonte: Ascom/Secretaria de Cultura do Estado (Secult)

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