O Ministério Público da Bahia recomendou à prefeitura de Senhor do Bonfim, que não promova, prepare, apoie ou coopere com a “guerra de espadas” na cidade. Na terça-feira (13), o município, que tem tradição nos festejos juninos, sancionou o projeto de lei que transforma a tradicional guerra de espadas em patrimônio cultural e imaterial da cidade.
Antes, a proposta tinha sido aprovada pela Câmara de Vereadores em maio. Conforme o Ministério Público Estadual, via G1, a recomendação diz que quem for pego participando da "brincadeira" pode ser preso em flagrante e responder pelo crime previsto na lei de combate à posse e comercialização de armas de fogo e munição.
A pena é de três a seis anos de prisão, além de pagamento de multa. Em Senhor do Bonfim, a medida, no entanto, divide opiniões na cidade. Alguns moradores apoiam o acontecimento, enquanto outros defendem o fim da prática por conta dos perigos de queimaduras nos participantes. No São João de 2016, ao menos 19 pessoas tiveram ferimentos no município por conta da guerra de espadas.
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