A expressiva marca de 100 mil procedimentos realizados no Serviço de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista do Hospital Santa Izabel foi comemorada hoje (14), em grande estilo, com a realização, no Hotel Sheraton da Bahia, do “Simpósio 100 mil procedimentos - Uma Conquista da Cardiologia Baiana". Menos de cinco hospitais brasileiros já alcançaram tal feito.
Na abertura do encontro, o provedor da Santa Casa da Bahia, Roberto Sá Menezes ressaltou a importância e o pioneirismo do Hospital Santa Izabel para o desenvolvimento da Saúde na Bahia, em especial na área da cardiologia. “Poucas instituições de saúde no Brasil têm volume tão expressivo e qualificado de atendimento ao paciente com problema cardiológico quanto o Hospital Santa Izabel ", disse o provedor.
Dezenas de cardiologistas oriundos de diversas regiões do Estado, dirigentes de entidades médicas, diretores do Hospital Santa Izabel e os secretários estadual e municipal da Saúde, Fábio Vilas-Boas e José Antônio Rodrigues Alves (respectivamente), também prestigiaram o evento, que contou com palestras de dois renomados expoentes da cardiologia intervencionista brasileira - Eduardo Sousa e Amanda Sousa.
O cardiologista Eduardo Sousa, considerado pioneiro da cardiologia intervencionista no Brasil, fez a conferência magna de abertura do Simpósio. O tema foi implante percutâneo valvar aórtico (TAVI), uma metodologia terapêutica avançada e que vem sendo cada vez mais utilizada na Cardiologia Intervencionista.
Ao lado dos cardiologista Heitor Ghissoni de Carvalho, que foi fundador do Serviço de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista do Hospital Santa Izabel, e cardiologista, José Carlos Brito, diretor do Serviço de Hemodinâmica do HSI, Souza destacou a importância de encontrar na Bahia um serviço de excelência, com volume de atendimento dos mais significativos do país. "São profissionais dedicados e uma estrutura muito boa que merecem o reconhecimento de todos nós", disse.
A trajetória do serviço, desde sua Criação em 1974 até os dias atuais, foi ressalta por Heitor Ghissoni.
“Quando criamos o Serviço de Hemodinâmica, em setembro de 74, as condições eram de recursos modestos. Iniciamos o trabalho e, desde o início, apostamos no nosso potencial inovador. Fomos ganhando corpo - não só a Hemodinâmica, como todo o setor de Cardiologia – e deixamos de realizar procedimentos puramente diagnósticos para também fazer o tratamento das doenças cardíacas”, afirmou.
A marca dos cem mil procedimentos também foi exaltada por José Carlos Brito. "Esse número, que poucas equipes de cardiologia do país puderam alcançar, traduz a grande capacidade de trabalho da nossa equipe, que dedica todo seu empenho, tanto nos casos assistidos pelo Sistema Único de Saúde, quanto nos outros casos”, afirmou, destacando ainda que a realização desse Simpósio contribui também para trocar e expandir conhecimentos.
RECONHECIMENTO
Em janeiro deste ano, o Serviço de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista do HSI conquistou a mais alta certificação de qualidade nos procedimentos de hemodinâmica e cardiologia intervencionista, conferida pela sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista (SBHCI), sendo o primeiro da Bahia a receber o reconhecimento.
Em todo Brasil, apenas seis serviços de hemodinâmica alcançaram o selo diamante, conferido pela SBHCI em parceria com o IQG - Health Services Accreditation, e considerado o nível máximo de qualidade. Em junho, a Agência Nacional de Saúde Suplementar- ANS reconheceu a conquista obtida pelo Serviço junto a SBHCI e passou a fazer a parte da listagem das Instituições de Saúde da Excelência e participarão do Fator Qualidade da ANS.
A premiação atesta o compromisso da unidade com a qualidade e segurança na gestão da assistência ao paciente, a qualificação profissional e a melhoria dos processos. Para obter a conquista, o Serviço de Hemodinâmica passou por amplo processo de avaliação, treinamentos, adaptações, aquisições de novas tecnologias e estruturação da equipe de profissionais.
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