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quinta-feira, 27 de julho de 2017

Data lembra a importância do combate às hepatites

O Dia Mundial de Luta Contra as Hepatites Virais é lembrado no dia 28 de julho. Chamar atenção da população para a prevenção, diagnóstico e tratamento da doença é o principal objetivo da data.

As hepatites virais são doenças silenciosas que provocam a inflamação do fígado. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), as hepatites virais estão entre os maiores problemas de saúde do mundo e matam duas vezes mais do que a AIDS.  No Brasil, são causadas, em sua maioria, pelos vírus A, B ou C. Os sintomas mais comuns das hepatites virais são mal-estar e cansaço, muito semelhantes aos de várias doenças, o que pode dificultar o diagnóstico.

Existem vários exames para diagnosticar e acompanhar a doença, dentre eles os exames laboratorias. A escolha do procedimento indicado em cada caso deve ser feita conforme e avaliação médica.

O infectologista e responsável técnico pelo serviço de vacinas do Laboratório Sabin em Salvador, Claudilson Bastos, explica que os tipos de hepatites virais possuem sintomas semelhantes, mas com evolução e prognósticos diferentes. “As hepatites B e C podem evoluir para a cronicidade e, de maneira silenciosa, pode levar à cirrose, câncer de fígado levando a uma disfunção hepática progressiva”, alerta o médico. Os casos mais graves podem atingir até 0,9 e 2,4% de algumas populações, representando milhões de pessoas infectadas.

O tipo mais comum da doença, segundo o Ministério da Saúde, é hepatite A, transmitida é oral-fecal através do consumo de água, alimentos contaminados e de uma pessoa para outra. O vírus fica encubado entre 10 e 50 dias e atinge 68% da população em algumas faixas etárias e regiões.

Já a hepatite dos tipos B e C são transmitidas, principalmente, por meio do sangue e sexual, podendo apresentar sinais após 1 a 6 meses depois da infecção. Relações sexuais sem preservativo, amamentação, compartilhamento de material para uso de drogas (seringas, agulhas) e de higiene pessoal como lâminas de barbear e alicates de unha estão entre as principais formas de transmissão.

Formas de tratamento

O tratamento da hepatite consiste, inicialmente, em repouso, hidratação, boa alimentação e só ingerir remédios que tenham sido receitados pelo médico. Cada tipo de hepatite pode receber um tratamento diferente.

Vacinação

Para prevenção das hepatites A e B existem vacinas separadas ou combinadas AB. “A vacina combinada é tão eficaz quanto as separadas”, porém a combinada evita várias outras injeções, garante o infectologista. Por outro lado, ainda não existem vacinas para as hepatites C, D e E.

As vacinas devem ser tomadas em esquema de três doses nas pessoas saudáveis e de quatro doses em prematuros e imunodeprimidos. Vale lembrar que, apenas, o esquema completo imuniza o indivíduo e, quanto mais cedo for iniciada, melhor o efeito. “A primeira dose é aplicada no dia escolhido, a segunda após 30 dias e a terceira após 180 dias da primeira dose. Em recém-nascidos, o ideal é receber a primeira dose da vacina para hepatite B logo após o nascimento, nas primeiras 12 horas de vida, para evitar a transmissão vertical”, afirma Claudilson Bastos.


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