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domingo, 8 de outubro de 2017

Neste Domingo - Estúdio África cria intervenção cultural em feira livre de Catelo Branco

Estúdio África cria fundos decorativos com contextos africanos em feira livre de Salvador


Inspirado no universo da fotografia africana, projeto idealizado pela antropóloga Goli Guerreiro reúne ações que envolvem artes visuais e performance em uma proposta de atualização do imaginário da população local sobre a África. 

Inspirado na história e nas práticas da fotografia africana, o projeto Estúdio África promove uma série de ações voltadas para uma experiência estética original em Salvador. Ao longo do século XX, os africanos se apropriaram da técnica da fotografia e criaram uma estética própria, atualmente exposta nos mais importantes museus do mundo. A ideia é recriar estes espaços de experiência fotográfica como forma de aproximar os baianos da cultura do continente através da arte, simulando uma espécie de estúdio ao ar livre. O projeto é financiado pela Prefeitura de Salvador através da Fundação Gregório de Mattos.

No dia 08 de outubro, domingo, dia de feira em Castelo Branco, os moradores e frequentadores do bairro serão convidados a se deixar fotografar pela consagrada fotógrafa Arlete Soares, diante de fundos decorativos inspirados pela iconografia africana. A ação conta com a performance da artista Ana Dumas que irá convocar os transeuntes a posar diante dos fundos e a fazer parte do que virá a ser a Coleção Castelo Branco. Os retratados poderão registrar suas impressões sobre a África, transformadas em legendas da Coleção. Os três fundos, com dimensões de 1,70m x 1,50m, reproduzem diferentes contextos africanos e foram pensados para estimular a interação do público com o universo ali representado.

Os fundos decorativos foram produzidos pelo artista plástico baiano Eder Muniz (Calangos), reconhecido pelo seu trabalho com o grafite. Foi sugestão dele que a tomada de fotos para a Coleção acontecesse em Castelo Branco, bairro onde mora e se pode ver muitos dos seus trabalhos expostos nos muros, por entender que é nas comunidades que a presença negra pulsa no cotidiano da cidade. Para compor as telas, o artista usou técnicas com spray, tinta acrílica e caneta posca.

Na terça-feira, dia 10/10, os fundos decorativos serão instalados no espaço externo do Espaço Cultural Barroquinha como pontos de selfie para que a população possa interagir de forma espontânea com eles. A instalação coincidirá com diversas atividades culturais que estarão acontecendo no mesmo espaço e arredores ao longo do mês de outubro.



Mostra de Fotografia Africana e da Diáspora

As ações do Estúdio África culminam em uma mostra, com curadoria de Goli Guerreiro, que apresenta uma projeção de fotografias africanas, dos retratos da Coleção Castelo Branco, e um minidocumentário que registra o processo da criação dos fundos decorativos e a tomada de fotos. O evento será aberto a todos os públicos no Espaço Cultural Barroquinha, dia 21 de outubro, e no dia 27 na Escola Municipal Dona Arlete Magalhães, em Castelo Branco. Na ocasião das mostras, os retratados terão acesso à sua fotografia impressa.

Instalados na Praça Mestre Gude, os fundos africano-baianos pintados por Eder Muniz e amparados na pesquisa em antropologia estética de Goli Guerreiro dialogam com a performance de rua do Carrinho Multimídia de Ana Dumas que reproduz um repertório de músicas africanas enquanto, munida de um microfone, veicula pílulas orais de informações sobre a história cultural da África. Os retratos da Coleção Castelo Branco são tomados pela experiente fotógrafa Arlete Soares, fundadora da Editora Corrupio, cujo catálogo é dedicado ao mundo negro. Por fim, a linguagem audiovisual faz o registro de todo este processo em formato de minidocumentário, sob o olhar de Diogo Nonato.

Suscitando interesse por novos formatos estéticos da fotografia, para além das selfies, o Estúdio África lança mão do interesse pela fotografia para difundir conhecimento sobre repertórios artísticos africanos e contribuir com a renovação do imaginário da população soteropolitana no que diz respeito à África. O projeto teve recursos do Edital Arte Todo Dia Ano III, da Fundação Gregório de Mattos – Prefeitura de Salvador.





SERVIÇOS - Estúdio África



Fundos decorativos em Castelo Branco

Dia 08 de outubro de 2017 (domingo), de 8h às 12h

Na Praça Mestre Gude (junto à Feira Livre de Castelo Branco, na Rua Genaro de Carvalho, esquina com a Rua Vitorino Alves Moitinho – 1ª etapa de Castelo Branco)

Com Arlete Soares (fotografia) e Ana Dumas (Carrinho Multimídia)



Instalação pontos de selfie na Barroquinha

Dia 10 de outubro de 2017 (terça-feira)

No Espaço Cultural Barroquinha (Rua do Couro, S/N)

Os fundos decorativos ficam expostos até o dia 28 de outubro no local.



Mostra de Fotografia Africana e da Diáspora

Dia 21 de outubro de 2017 (sábado), às 17h

No Espaço Cultural Barroquinha (Rua do Couro, S/N)

Entrada livre

Dia 27 de outubro de 2017 (sexta-feira), às 10h30 e às 16h

Na Escola Municipal Dona Arlete Magalhães (R. Vitorino Alves Moitinho, S/N, Castelo Branco)


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