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segunda-feira, 27 de novembro de 2017

BTCA estreia “Urbis in Motus”

Projeto multimídia une dança, vídeo e intervenção urbana para discutir racismo, LGBTfobia e misoginia em espaços públicos da cidade​


Companhia pública de dança da Bahia, o Balé Teatro Castro Alves (BTCA) se posiciona nos tempos contemporâneos e estreia um projeto artístico que, aliando tecnologia, redes informacionais e audiovisual, desenvolve temas urgentes que resguardam a diversidade e mobilizam lutas de minorias sociais. “Urbis in Motus” resulta de um processo criativo em dança que engajou os dançarinos em reflexões continuadas a respeito de racismo, LGBTfobia e misoginia. Em cena, o público presenciará a interação de performance e coreografia ao vivo, videomapping e intervenção urbana, em circulação em espaços públicos de Salvador, incorporando assim também pensamentos a respeito de cidade, ocupação, patrimônio histórico-cultural e memória. A temporada de quatro apresentações se inicia na Esplanada da Concha Acústica do Teatro Castro Alves (TCA), no dia 30 de novembro, seguindo para o Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM-BA), em 1º de dezembro, Forte de Santo Antônio Além do Carmo, em 7 de dezembro, e finalizando mais uma vez na Esplanada do TCA, no dia 8 de dezembro, sempre às 19h e livremente aberta ao acesso do público.



“Urbis in Motus” (“cidade em movimento”, em latim) é uma proposição de David Cavalcanti (VJ Gabiru) juntamente com o diretor artístico do BTCA, Antrifo Sanches, e a assessora artística da companhia, Dina Tourinho, com o suporte do Núcleo de Pesquisa do Balé. Dois artistas-pesquisadores foram convidados para desenvolver as coreografias com a companhia: os professores da Universidade Federal da Bahia (UFBA) e diretores teatrais Djalma Thürler, instigado pelas questões de LGBTfobia, e Meran Vargens, com o tema da misoginia. Já a pauta do racismo será abordada em um videodança, exibindo um solo do bailarino Renivaldo Nascimento (Flexa II).



Para este trabalho coletivo e reflexivo, o BTCA e sua equipe, diretores e coreógrafos, assim como os criadores do figurino e da trilha sonora, atuaram de forma dialógica por um período de três meses, desde o último mês de agosto. Questionar intolerâncias e acionar diferentes linguagens artísticas para expressar poeticamente a defesa das liberdades foram os guias desta produção.



ARGUMENTO – Se, por um lado, bilhões de smartphones, computadores e outros dispositivos estabeleceram um fluxo de comunicação global, a tão conceituada “aldeia global”, por outro lado, tem avançado em todo o mundo uma onda de conservadorismo – seja pelas zonas de guerra, regimes totalitários, fundamentalismos religiosos, ditaduras do mercado de capitais, avanço de ideias fascistas, retrocesso de direitos civis, sociais e trabalhistas. Distâncias foram encurtadas, mas vê-se emergir um paradoxo sobre a ideia de solidariedade. As fronteiras se enrijecem, intolerâncias ficam nítidas e a negação do outro toma o lugar da celebração e da vivência da diversidade, o que ainda ressoa no esvaziamento dos espaços coletivos de convivência nas cidades. “Urbis in Motus” propõe o diálogo entre estas tantas ideias, colocando a produção artística em seu papel fundamental de liberdade, unindo multimídia e interatividade para destacar aquilo que temos de humanidade. O BTCA vai para as ruas, para mais perto das pessoas, se alinhando a um movimento mundial de criação de obras contemporâneas que dialogam com o patrimônio histórico-arquitetônico, discutem o acesso à arte e o próprio espaço da arte no cotidiano das cidades e das pessoas.



BTCA – Companhia pública de dança contemporânea fundada em 1981, o BTCA tem o dançarino, coreógrafo, produtor e professor Antrifo Sanches como diretor artístico. Trata-se de corpo artístico estável mantido pelo TCA, Fundação Cultural do Estado da Bahia (Funceb) e Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (SecultBA).



SERVIÇO

Urbis in Motus – Balé Teatro Castro Alves

Concepção: David Cavalcanti (VJ Gabiru), Antrifo Sanches e Dina Tourinho

Direção Coreográfica: Djalma Thürler, Meran Vargens e Renivaldo Nascimento (Flexa II)

Locais e datas:

= Esplanada da Concha Acústica do Teatro Castro Alves (TCA)

30 de novembro (quinta-feira)

= Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM-BA)

1º de dezembro (sexta-feira)

= Forte de Santo Antônio Além do Carmo

7 de dezembro (quinta-feira)

= Esplanada da Concha Acústica do Teatro Castro Alves (TCA)

8 de dezembro (sexta-feira)

Horário: Sempre às 19h

Classificação indicativa: 12 anos

Acesso livremente aberto público

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