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quarta-feira, 8 de novembro de 2017

Especialista dá dicas para enfrentar o sobrepeso e a obesidade

Gastroenterologista destaca as principais causas e problemas decorrentes do sobrepeso e da obesidade e dá dicas de como evitá-los

Uma alimentação desequilibrada, marcada pela ingestão de processados pobres em nutrientes, vitaminas e minerais, pode trazer uma série de riscos à saúde. É o caso do sobrepeso e da obesidade, que escondem por trás dos quilos extras uma relação extensa de complicações que vão muito além da estética. Diabetes, hipertensão, dislipidemia, que é o excesso de gordura no sangue, e esteatose hepática, conhecida como doença do fígado gordo, são algumas delas.

Considerada uma epidemia mundial, a obesidade também aumenta o risco de infarto. E, uma vez, diagnosticado o problema, é preciso investir no controle do peso de modo continuado, saudável e a longo prazo. Perder peso e ganhar novamente, ou seja, o efeito sanfona, traz prejuízo ao organismo. O cuidado vale também para dietas milagrosas, com medicamentos chás e suplementos que prometem perda rápida de peso.

A orientação é procurar o acompanhamento de um médico que vai analisar os hábitos de vida, o histórico de doenças e a história familiar do paciente para propor cuidados e uma alimentação saudável, que deve ser incorporada à rotina durante toda a vida. A médica gastroenterologista Virgínia Figueiredo, da Diagnoson a+, do Grupo Fleury, destaca que as principais causas do sobrepeso e da obesidade são a má alimentação e o sedentarismo, agravados ainda pela ingestão de álcool em grande quantidade, combinação perigosa, mas que pode ser evitada.

Ela lembra, também, que o hábito alimentar saudável deve ser construído já na infância. Consumos de refrigerante, sucos artificiais ou mesmo sucos naturais, com açúcar adicional, embutidos e o abuso de alimentos processados, são prejudiciais à saúde e favorecem quadros de obesidade desde a infância precoce.

No lugar deles, vale apostar em alimentos naturais, ricos em fibras, nutrientes e vitaminas (frutas, legumes, grãos, cereais), que são fundamentais para o bom funcionamento do organismo. Dra. Virgínia lembra que não é preciso se privar do que gosta de comer ou ficar escravo da balança. “ O caminho é o do equilíbrio. Quando percebemos que é possível preparar alimentos saudáveis e saborosos, e que podemos contar com eles para a promoção da nossa saúde e do nosso bem-estar, fica mais prazeroso adotar uma alimentação alinhada à um estilo de vida mais saudável”, afirma.

Segundo levantamento da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e Síndrome Metabólica (ABESO), o Nordeste brasileiro tem cerca de 44% da população adulta em situação de obesidade. Na infância, o índice é de 28.15%.

A obesidade infantil precisa ser olhada com atenção pelos pais e escolas, que devem envolver a criança numa rotina alimentar saudável. A ida ao mercado é um momento importante e saber escolher os alimentos que colocamos no carrinho é parte fundamental do processo de controle e combate ao sobrepeso.

Em 2016, ao lançar a Década de Ação das Nações Unidas para a Nutrição, a Organização das Nações Unidas (ONU) chamou a atenção para a grande transição epidemiológica e nutricional por que atravessa o mundo. Segundo a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), 1,9 bilhão de pessoas no planeta está acima do peso, sendo 600 milhões de obesos.

Feliz com a balança e com a saúde
Dra. Virgínia destaca algumas dicas para quem quer evitar o sobrepeso e quadros de obesidade: evitar alimentos processados, reduzir a quantidade de óleos, sal e açúcar e diminuir o consumo de bebidas alcoólicas são regras de ouro.

Abusar de temperos naturais, como cebola, salsinha, cebolinha, coentro, cúrcuma, páprica, açafrão, e tantos outros, está liberado, bem como tirar proveito da diversidade de frutas comuns no Brasil.
Praticar atividades físicas e deixar os exames de imagens e sangue em dia são essenciais. “Um check-up pode sinalizar altos níveis de gordura e açúcar no sangue, bem como a presença de gordura no fígado e ligar o alerta de que é preciso frear o ganho de peso”, frisa.
IMC

O índice de massa corporal (IMC) é uma medida para avaliar se a pessoa está no peso adequado à sua altura. Ele é simples de calcular e revela informações importantes sobre nossa saúde.
Como calcular: peso em kg dividido por duas vezes o valor da altura em metros.
Se o valor deu entre 25 e 29, é preciso ficar alerta, pois é indício de sobrepeso, condição que favorece o aparecimento ou o agravamento de doenças:

 
Situação
Peso adequado
Sobrepreso – Pré-Obesidade
Obesidade
Grau 1
Obesidade
Grau 2
Obesidade
Grau 3
IMC 
18,6 - 24,9
25,0 - 29,9
30,0 - 34,9
35,0 - 39.9
Acima de 40,00
 


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