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terça-feira, 12 de dezembro de 2017

Loucura é tema de "22294, O Fronteiriço" a ser apresentado dia 12 de dezembro


Loucura. É o fio que conduz toda a dramaturgia de 22294, O Fronteiriço – nascido às margens das lembranças que vêm de dentro, espetáculo da Cia Sebastião de Teatro da cidade de Jequié e dirigido por Jomir Gomes, que faz parte da programação do II Festival Estudantil de Artes Cênicas e se apresenta no dia 12 de dezembro, às 19h, no Teatro Martim Gonçalves.

A montagem foi concebida a partir do olhar sensível/poético sobre registros fotográficos de malas e pertences de pacientes psiquiátricos. As fotografias constituíram-se como disparadores da criação cênica, atentando para a poesia, para a sensibilidade, para os sentimentos e para emoções diversas que brotam das inúmeras histórias contadas por meio de imagens que revelam objetos esquecidos, perdidos, e por vezes arrancados de seus donos.

O espetáculo apresenta um ser fronteiriço, humano, que vive as margens, e transita a linha tênue entre razão e loucura, preso as lembranças de uma vida tirada, arrancada, lembranças que vem de dentro. Um ser em constante metamorfose diante dos olhares dos visitantes/espectadores. Ora louco, ora poeta (é preciso ser poeta), ora beija-flor que nunca pousa, mas fica sempre a dois metros do chão. Uma história que se atravessa a outras... De Estamira à Qorpo Santo, de Ciço à Bispo do Rosário.
De acordo com Gomes, o solo é um espetáculo híbrido, por isso, em constante transformação/metamorfose. “Propõe que imaginemos diferentes situações que permeiam a loucura e a lucidez. Além disso, propõe também alguns questionamentos que muitas vezes são engolidos a seco diante da incapacidade de responder com precisão sobre: O que é a razão? Quem é o louco? O que é a loucura? O que é a lucidez?”.

As provocações por hora aglutinadas na linha entre ficção e realidade nos orientam a refletir sobre o outro e nós mesmos, frente as lutas de sermos quem somos e a luta de aceitarmos o outro como ele é. “Do que somos feitos afinal? De quais histórias de vida estamos falando? Essas e outras interrogações permanecem como um convite para que o seu olhar busque as respostas por meio da obra, isto é, caso estas respostas existam e se de fato somos capazes de evidenciá-las”, realça o interprete Leo Sanches.

FESTAC
O Festival Estudantil de Artes Cênicas - FESTAC chega ao seu segundo ano querendo discutir como é criar, produzir e gerir montagens cênicas dentro das escolas secundaristas e universidades de Artes Cênicas baianas. Em 2017, o festival realizado numa parceria entre os coletivos teatrais COATO e COOXIA, e a Escola de Teatro da Universidade Federal da Bahia (ETUFBA) ocorre entre os dias 08 e 17 de dezembro, em vários espaços culturais da cidade e ocupando ruas do centro soteropolitano.
Ao todo, serão apresentados 12 espetáculos da capital e do interior do Estado (Feira de Santana, Ilhéus, Jequié e Santo Antônio de Jesus); Mesa de Debate: Gerir Resistência, sobre sustentabilidade e manutenção de festivais universitários; e um Workshop de Crítica Cultural com profissionais da Revista Barril.
O II FESTAC tem o apoio financeiro do Calendário das Artes 2017, edital da Fundação Cultural do Estado da Bahia (Funceb), entidade vinculada à Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (SecultBA), Governo do Estado da Bahia; e do Programa de Extensão Universitária, da Universidade Federal da Bahia (PROEXT/Ufba).

Serviço
O quê: 22294, O Fronteiriço – nascido às margens das lembranças que vêm de dentro
Quando: 12 de dezembro, às 19h
Onde: Teatro Martim Gonçalves 
Entrada: R$ 8 (inteira) e R$ 4 (meia) 

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