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sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

Toda vez que um estudo põe em xeque a mamografia, muitas mulheres deixam de fazer o exame

De acordo com a Sociedade Americana de Câncer (ACS), o câncer de mama responde por quase 25% de todos os diagnósticos de câncer em mulheres do mundo todo. A maioria dos novos casos e das mortes, entretanto, ainda acontece em países em desenvolvimento. Diante desse fato, fazer mamografia anualmente depois dos 40 anos de idade é um importante recurso para diagnosticar e tratar a doença ainda num estágio inicial, permitindo que a paciente tenha mais qualidade de vida nessa fase. Mas vez ou outra surgem estudos internacionais que desabonam o papel da mamografia na prevenção da doença. De acordo com a médica radiologista Vivian Schivartche, do CDB Medicina Diagnóstica, “sempre que sai na imprensa um artigo contra mamografia, muitas mulheres deixam de fazer exame”. Neste caso, todo o esforço mundial em campanhas como o Outubro Rosa é desperdiçado.

A especialista defende o diagnóstico precoce do câncer de mama, principalmente porque um tumor tratado em estágio inicial aumenta muito as chances de cura da paciente e ainda evita que ela passe por um tratamento agressivo, que certamente compromete sua qualidade de vida e a impede de ter uma vida normal. “Além de fazer mamografia todos os anos, mulheres com mais de 40 anos têm de prestar muita atenção nas mamas, a fim de perceber a existência de nódulos, alterações na pele, inchaço e dor incomuns, além de alterações e secreções no mamilo. Vale a pena ressaltar, também, que mulheres com mais de 55 anos, mamas densas, e que têm histórico de câncer de mama na família são mais suscetíveis à doença”.

Totalmente contra os artigos que desabonam o papel da mamografia no rastreamento do câncer de mama, Vivian Schivartche relembra as disposições da Sociedade Norte-americana de Radiologia (RSNA). “A mamografia não é um exame perfeito, já que tem algumas limitações – principalmente em pacientes com mamas densas. Por isso, em alguns casos, realizamos exames adicionais, como o ultrassom e a ressonância magnética. De todo modo, ela ainda é considerada o padrão-ouro em termos de diagnóstico precoce do câncer de mama. Em anos recentes, a tomossíntese mamária se mostrou um avanço no diagnóstico da doença, já que aumentou em 15% a detecção de tumores bem pequenos, em relação à mamografia convencional. De todo modo, como ainda não é um exame acessível a grande parte da população, temos de incentivar cada vez mais que as mulheres façam mamografia. Afinal, se pudermos contribuir para que as pacientes vivam mais e com mais qualidade de vida, missão cumprida”.

Fontes: Dra. Vivian Schivartche, médica radiologista, especialista no diagnóstico de câncer de mama do CDB Premium / CDB Medicina Diagnóstica – www.cdb.com.br

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