As quedas em acidentes domésticos ou nas calçadas continuam subestimadas pelos idosos e seus familiares, afirma Francisco Vieira de Oliveira, médico ortopedista, integrante do Conselho Administrativo, Técnico e Operacional da Central Nacional Unimed. “Cirurgias para correção de fraturas têm risco agravado, por exemplo, por doenças cardíacas e outras enfermidades crônicas”, explica Oliveira.
O ideal é minimizar os riscos de acidentes. “As casas devem ser adaptadas para pessoas mais maduras, com pisos antiderrapantes; barras de segurança nos banheiros, cozinha e área de serviço; retirada de tapetes; camas não muito altas; poltronas e cadeiras com braços para apoio”, sugere o especialista, que também é presidente da Unimed Campina Grande.
Além disso, observa, o próprio idoso deve se conscientizar das limitações impostas pela idade ou doenças crônicas, usar calçados confortáveis e seguros, evitar movimentos bruscos e não subir em escadas nem cadeiras. Também deve ficar longe de pisos molhados e ser acompanhado, sempre que possível, em seus deslocamentos fora de casa, pois as calçadas e ruas no país frequentemente são esburacadas, com desníveis e obstáculos de todos os tipos.
Pessoas que caminham, leem ou enviam mensagens pelo celular também ameaçam a integridade dos idosos. “É cada vez mais comum que jovens e adultos esbarrem nos transeuntes por estar de olho nas mensagens das redes sociais ou em vídeos”, adverte Oliveira.
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