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terça-feira, 28 de abril de 2020

Você sabe quais são os riscos de fazer “coquetéis” de limpeza?

Os produtos de limpeza têm sido os maiores aliados dentro de casa no combate ao coronavírus. Para potencializar o efeito da faxina, muitas pessoas têm feito misturas, porém esse tipo de atitude é desaconselhada, pois pode resultar em produtos nocivos e acarretar em uma intoxicação. Para esclarecer sobre o assunto, Edza Brasil, farmacêutica e sócia-fundadora da Singular Pharma, chama a atenção para os "coquetéis” de limpeza mais perigosos.  

“É preciso estar atento especialmente às misturas de produtos que exalam cheiro forte, como a água sanitária e o ácido muriático, por exemplo”, esclarece Edza. O ácido muriático é uma substância muito utilizada no Brasil para limpeza de pisos e azulejos. Além disso, as pessoas podem ter fácil acesso a ele. Mas a reação dessa mistura libera um gás que pode levar a intoxicação, causar queimaduras e até mesmo provocar uma explosão. Além disso, é preciso tomar cuidados especiais quando se trata de gases. Ao fazer uma mistura que resulta em liberação de gás, a pessoa pode nem perceber no momento que está se intoxicando pois nem todo gás exala cheiro.  

Para uso doméstico, o mais indicado é sempre água e sabão. Edza explica que o sabão é ideal como desengordurante, no entanto o alvejante é mais eficaz para eliminar germes e não deixa o ambiente escorregadio, o que pode ocasionar acidentes. “A água sanitária é um material que sozinho garante a higiene e desinfecção de um ambiente, não tendo a necessidade de ser adicionada à outras soluções”, garante a farmacêutica.  

Outra mistura que se tornou bastante popular, especialmente para a eliminação de fungos, foi o vinagre (ácido acético) com bicarbonato de sódio. Para Edza, eles podem ser usados juntos, já que apesar de fazer uma espuma na hora, não possuem risco de explosão, no caso do vinagre de uso domiciliar, que tem baixa concentração. Já com uso de ácido acético em concentração maior, essa mistura pode levar a queimaduras. “Queimadura química é pior que a de fogo, pois tem uma profundidade maior, fora o risco de intoxicação, que pode levar a morte”, elucida.   

Mais um mito quando se trata deste assunto é o de que quanto mais espuma uma substância faz, mais ela limpa. “Pelo contrário, a espuma é apenas uma forma de apresentação do produto. Ela não tem a função de limpar”, afirma Edza. Além disso, ela aconselha que, ao usar um material de limpeza pela primeira vez é preciso estar atento às informações contidas no rótulo, pois “é lá que vão estar todas as orientações para uso, se o produto é corrosivo, se tem risco de explosão e não usar aleatoriamente. O produto deve ser certificado e essas informações estarem claras na embalagem”.  



Sugestão de fonte: Edza Brasil, farmacêutica e sócia-fundadora da Singular Pharma 

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