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sexta-feira, 30 de julho de 2021

Educação e desenvolvimento infantil: como identificar sinais de déficit cognitivo em crianças?

 


Acompanhar o crescimento de uma criança é estar atento e celebrar cada nova conquista, sejam os primeiros passos, as primeiras palavras faladas e escritas, a identificação de cores e objetos, entre tantas outras grandes e pequenas descobertas que compõem o dia a dia de um ser humano em desenvolvimento. Mas quando esse desenvolvimento pode ser considerado como um alerta? Muitos pais, professores e responsáveis pelos pequenos em diferentes fases têm dúvidas sobre o tempo ideal para cada progresso e embora não existam números e idades exatas, há parâmetros que podem ser analisados para indicar se a criança apresenta sinais de algum déficit cognitivo. 


De acordo com  a psicopedagoga Ana Regina Caminha Braga, Mestre em educação e especialista em Gestão Escolar e Educação Inclusiva, uma percepção assertiva se baseia na observação do comportamento da criança. “Não existe uma idade exata para identificar sinais de déficit cognitivo, mas a mãe, o pai ou responsável pode observar no contato com a criança desde a amamentação, no engatinhar, nos primeiros passos e palavras. Existe um norte para o desenvolvimento infantil dentro da perspectiva de Piaget, que os profissionais da psicologia e educação estudam e seguem, e que também pode ser consultada pelos pais. Se a criança não atinge essas fases, os profissionais e a escola podem indicar os encaminhamentos para o neurologista, fonoaudiólogo, pediatra e outros”, detalha a especialista.           


Para saber se determinada criança apresenta indícios de alguma lacuna intelectual, sensorial ou motora, o ideal é estar atento as individualidades de cada um, ao mesmo tempo em que analisa o comportamento de acordo com os padrões de referência. “Dentro da perspectiva de Piaget estão as fases e faixa etária que a criança precisa atender, considerando que cada uma pode apresentar suas particularidades. Até os dois anos de idade por exemplo, ela precisa gerar reflexos e interagir com a realidade de forma intuitiva e respondendo a estímulos. Dos dois aos sete, começa a estar consciente de seu comportamento e compreender as regras e o conceito de obediência, mas ainda não consegue fazer diferenciações matemáticas. Essas perspectivas devem ser discutidas e observadas pelos pais, responsáveis e professores, para que então, ao detectar uma especificidade, seja realizada a procura por especialistas”, destaca a psicopedagoga.  


Quando a criança não atender o que prevê os parâmetros de desenvolvimento infantil, que podem ser avaliados de acordo com a maneira como ela interage e retém informações, desde o contato com a mãe na amamentação até a fase de engatinhar, andar, falar, escrever e realizar suas atividades de forma independente, é preciso buscar acompanhamento adequado para que a criança seja diagnosticada devidamente. “O primeiro passo ao identifica estes sinais é procurar os profissionais como pediatra, psicólogo, psicopedagogo e neurologista além de comunicar a escola e demais ambientes de aprendizado que a criança frequente”, explica a especialista. Quanto à possibilidade de reverter o diagnóstico a especialista esclarece que não é possível prever. “A orientação deve ser dada pelos profissionais que atenderão o caso da criança em específico. Tudo vai depender do diagnóstico exato e dos encaminhamentos necessários”, completa Ana Regina Caminha Braga. 


Fonte Ana Regina Caminha Braga, Mestre em Educação, psicopedagoga especialista em Gestão Escolar e Educação Inclusiva.


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