Colágeno e a menopausa: saiba como prevenir a perda dessa proteína manter a pele saudável
Dra. Cláudia Kowalski esclarece as principais dúvidas que surgem durante este período da vida da mulher
A perda de colágeno é um dos principais medos e queixas entre as pessoas quando falamos de envelhecimento. Com início aos 25 anos de idade, para as mulheres, ela fica ainda mais forte com a menopausa - deixando a pele com menos elasticidade, viço e tônus.
Com que idade passamos a perder colágeno?
Iniciamos a perda de colágeno aos 25 anos, logo após atingirmos o nosso crescimento total que se estabiliza aos 21 anos.
Quais os efeitos na pele provocados pela menopausa?
Flacidez por perda de elasticidade e tônus, consequentemente, notamos a falta de viço e ressecamento de pele, inclusive na mucosa vaginal.
Como a menopausa afeta a produção de colágeno no corpo?
O estrogênio tem propriedade anti-inflamatória e desempenha um papel importante na produção de colágeno - ele age na hidratação, elasticidade, aumento da vascularização,
regeneração e cicatrização - e elastina da pele. Quando a mulher inicia a menopausa, a produção de estrogênio e progesterona cai muito, portanto, diminui essa ação anti-inflamatória essencial e diminui também a produção de fibras de elastina e colágeno. Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia, no período que segue a menopausa, a diminuição fibras de colágeno chega a um ritmo de cerca de 2% ao ano.
É possível recuperar o colágeno da pele? Quais são os tratamentos estéticos recomendados para combater a perda de colágeno na pele? Como eles atuam?
Com certeza, e quanto antes iniciarmos os estímulos, melhor. Existem vários procedimentos que atuam como estimulantes, desde lasers e procedimentos injetáveis, até tecnologias com ultrassom microfocado, como o Liftera. A atuação de cada procedimento depende do nível de estímulo de colágeno que você quer dar a pele, já que existem diversas formas de bioestimuladores. Portanto, mesmo falando em colágeno, contamos com subtipos dessa proteína. Cada tipo de estímulo possui resultados específicos, alguns mais profundos, com o intuito de estimular colágeno tipo 1, que resulta em tração propriamente dita, até colágenos tipo 3 e 4 que devolvem qualidade de pele, proporcionando viço, hidratação, brilho,etc.
Qual o diferencial do Liftera? Como ele auxilia na perda do colágeno?
Dentre os ultrassons microfocados, o Liftera II tem como grande diferencial a sua precisão de pontos de coagulação, somados a velocidade com que ele faz esse processo. Ele possui um mecanismo – chamado de modo 10x – que entrega uma velocidade de tratamento 10 vezes mais rápida e que possibilita uma nova forma de aplicação em relação a sua versão anterior.
Como disse anteriormente, podemos estimular diversos subtipos de colágeno já pertencentes ao nosso organismo e, para isso, muitas vezes associamos múltiplos procedimentos, para atingirmos as camadas mais profundas até as mais superficiais. Com o Liftera, através de suas diversas ponteiras, conseguimos agir em todas essas camadas e conseguimos bioestimular de forma ampla o rosto e o corpo do paciente. O procedimento, portanto, produz um aumento da produção de fibroblastos, que são as nossas células produtoras de colágeno! Logo, se você tem mais produtores de colágeno, terá mais colágeno. Com mais colágeno a pele fica mais firme, menos flácida e mais rejuvenescida, e o melhor: tudo isso sem causar um efeito “artificial”.
Quanto tempo leva para notar os resultados do Liftera destinado a aumentar a produção de colágeno?
Há uma melhora no pós imediato, que chamamos de “efeito cinderela”, entretanto a
produção de colágeno depende da produção primeiramente dos fibroblastos, e esse mecanismo demora em média 30 dias. Porém, o paciente já consegue notar melhoras na qualidade da pele, dias após realizado o procedimento.
Quais outros cuidados podem ser realizados para ajudar a ter resultados mais prolongados após um procedimento para estímulo de colágeno?
Durante a produção inicial, prescrevo também o uso de colágeno oral, para otimizar o resultado, já que o consumo diário, sem realizar o bioestímulo, não consta até hoje evidência cientifica de resultados visuais. Administrar hábitos saudáveis, como sono, atividade física e alimentação também são essenciais já que nossa saúde é diretamente ligada a esses pilares. Além disso, manter o skincare diário, alinhado as queixas, com os demais procedimentos, em dia.
Cada caso é um caso específico e deve ser avaliado com um médico especialista antes de realizar qualquer procedimento. A idade, quadro e queixas variam de pessoa para pessoa.
Foto marjan
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