Depois de uma curta temporada em Fortaleza, o monólogo Sargento Getúlio retorna ao Cine Cena Unijorge.
Mais de mil pessoas conferiram o espetáculo Sargento Getúlio, adaptado da obra de João Ubaldo Ribeiro, em apenas um mês de estreia. Mas, o público de Salvador que ainda não conferiu ao aclamado monólogo, terá a oportunidade de assisti-lo de 8 de setembro a 29 de outubro, de quinta-feira a sábado, sempre às 20h, no Cine Cena Unijorge. Os ingressos custam R$20 e R$10.
Considerado pela crítica literária a obra prima de João Ubaldo Ribeiro, Sargento Getúlio foi escrito em 1971 e rendeu ao escritor baiano o Prêmio Jabuti como Autor Revelação, em 1972. A montagem do monólogo comemora os 40 anos de lançamento do livro e também os 70 anos do autor. Dirigido e adaptado por Gil Vicente Tavares, o monólogo é estrelado pelo ator baiano Carlos Betão.
Prestes a reestreiar em Salvador, o espetáculo volta de uma temporada de sucesso durante o Bahia Em Cena que, durante todo o mês de agosto, exibiu oito espetáculos em Salvador na programação da mostra de teatro. Além de integrar o festival na capital baiana, Sargento Getúlio também conquistou o público de Fortaleza, com duas apresentações marcadas por aplausos e debates no início deste mês. “Foi muito bom que a primeira viagem fosse para uma cidade que nos recebeu de braços abertos, com pessoas dispostas, interessadas e prontas a trocar experiências. Fortaleza já faz parte da realidade da gente”, afirma Gil Vicente Tavares, diretor de Sargento Getúlio.
A peça é uma realização da Multi Planejamento Cultural, com patrocínio da Vivo, através do programa Vivo EnCena e do Governo do Estado da Bahia, através da lei de incentivo FazCultura. O diretor de Sargento Getúlio diz que está muito satisfeito. “As duas palavras que mais eu ouvi das pessoas que não são de teatro foram "emocionante" e "impressionante". Isso significa muito pra nós, porque optamos por não fazer concessões em diversos aspectos da montagem, mas mesmo assim conseguimos, a partir da grandiosidade da obra de Ubaldo, tocar muitas pessoas”, declara Gil Vicente.
O espetáculo
A trama de Sargento Getúlio conta a trajetória de um sargento sergipano que tem a missão de transportar um inimigo político de seu chefe. A história é narrada pelo próprio sargento, que no caminho pelo sertão nordestino vive aventuras, dilemas e momentos de reflexão. Segundo o diretor e autor da versão teatral, Gil Vicente Tavares, a montagem preserva o texto original.
“O lirismo com que João Ubaldo conduz a história acaba por transformar a novela num poema épico em versos livres. Tentei desenhar os diversos sargentos que há no Getúlio, mostrando sua violência, fraqueza, paixão e crueza”, descreve. Para viver este personagem rico em contradições e dono de uma ética particular, a escolha do diretor foi o ator baiano Carlos Betão, que tem mais de 30 anos de carreira, e importantes montagens baianas de textos como Hamlet, Calígula, MacBeth, além de participações em novelas e filmes.
Considerado pela crítica literária a obra prima de João Ubaldo Ribeiro, Sargento Getúlio foi escrito em 1971 e rendeu ao escritor baiano o Prêmio Jabuti como Autor Revelação, em 1972. A montagem do monólogo comemora os 40 anos de lançamento do livro e também os 70 anos do autor. Dirigido e adaptado por Gil Vicente Tavares, o monólogo é estrelado pelo ator baiano Carlos Betão.
Prestes a reestreiar em Salvador, o espetáculo volta de uma temporada de sucesso durante o Bahia Em Cena que, durante todo o mês de agosto, exibiu oito espetáculos em Salvador na programação da mostra de teatro. Além de integrar o festival na capital baiana, Sargento Getúlio também conquistou o público de Fortaleza, com duas apresentações marcadas por aplausos e debates no início deste mês. “Foi muito bom que a primeira viagem fosse para uma cidade que nos recebeu de braços abertos, com pessoas dispostas, interessadas e prontas a trocar experiências. Fortaleza já faz parte da realidade da gente”, afirma Gil Vicente Tavares, diretor de Sargento Getúlio.
A peça é uma realização da Multi Planejamento Cultural, com patrocínio da Vivo, através do programa Vivo EnCena e do Governo do Estado da Bahia, através da lei de incentivo FazCultura. O diretor de Sargento Getúlio diz que está muito satisfeito. “As duas palavras que mais eu ouvi das pessoas que não são de teatro foram "emocionante" e "impressionante". Isso significa muito pra nós, porque optamos por não fazer concessões em diversos aspectos da montagem, mas mesmo assim conseguimos, a partir da grandiosidade da obra de Ubaldo, tocar muitas pessoas”, declara Gil Vicente.
O espetáculo
A trama de Sargento Getúlio conta a trajetória de um sargento sergipano que tem a missão de transportar um inimigo político de seu chefe. A história é narrada pelo próprio sargento, que no caminho pelo sertão nordestino vive aventuras, dilemas e momentos de reflexão. Segundo o diretor e autor da versão teatral, Gil Vicente Tavares, a montagem preserva o texto original.
“O lirismo com que João Ubaldo conduz a história acaba por transformar a novela num poema épico em versos livres. Tentei desenhar os diversos sargentos que há no Getúlio, mostrando sua violência, fraqueza, paixão e crueza”, descreve. Para viver este personagem rico em contradições e dono de uma ética particular, a escolha do diretor foi o ator baiano Carlos Betão, que tem mais de 30 anos de carreira, e importantes montagens baianas de textos como Hamlet, Calígula, MacBeth, além de participações em novelas e filmes.
Um dos destaques da montagem é a cenografia, cuja representação do sertão nordestino evita a estética tradicional, ligada à seca, ao couro e à sanfona. “São elementos que pasteurizaram o que de mais forte podemos trazer do sertanejo, de sua alma. Para isso, apostamos muito mais nas imagens do texto, já que a fala, a prosódia e as referências já são tão sertanejas e agrestes. A secura está dentro dele”, afirma Gil Vicente Tavares.
Sobre Gil Vicente Tavares – Formado em direção teatral pela Escola de Teatro da UFBA, recebeu o Prêmio Braskem de Teatro como diretor revelação em 1999, pelo espetáculo Quartett. Em parceria com os dramaturgos Cláudio Simões e Cacilda Povoas, escreveu o texto do espetáculo Vixe Maria, Deus e o Diabo na Bahia (2004), direção de Fernando Guerreiro, assistido por mais de 150.000 pessoas. Colaborou no roteiro de Cidade Baixa, premiado longa-metragem de Sérgio Machado, com Lázaro Ramos e Wagner Moura. Formou o grupo Teatro NU, que em 2011 completa 5 anos com espetáculos conceituados como “Os Amantes II”, “Os Javalis”, e as adaptações de Anton Tchekhov “Os Males do Tabaco”, “O Urso” e “O Pedido de Casamento”.
Sobre o Vivo EnCena
A Política Cultural Vivo tem como base conceitual o estímulo à formação de redes nos diversos setores artísticos. O Vivo EnCena, programa cultural da Vivo para as artes cênicas, tendo atuação potente nos setores do teatro e da dança, atua como estímulo à criação de novas pontes e possibilidades sustentáveis, promovendo intercâmbio entre pessoas em diversos estágios de suas carreiras. Mais que discutir, pretende-se criar novas pontes para a cultura e educação.
Através de ações como o Seminário “A Sociedade em Rede e o Teatro”, projeto “Vivo EnCena Teatro e Animação”, patrocínios incentivados em todo o país e a curadoria do Espaço Cultural Vivo na cidade de São Paulo, o programa estimula a conectividade e a transformação utilizando-se das artes cênicas para gerar interação e, assim, promover a criação de redes com planos de futuro sustentáveis.
Sobre Gil Vicente Tavares – Formado em direção teatral pela Escola de Teatro da UFBA, recebeu o Prêmio Braskem de Teatro como diretor revelação em 1999, pelo espetáculo Quartett. Em parceria com os dramaturgos Cláudio Simões e Cacilda Povoas, escreveu o texto do espetáculo Vixe Maria, Deus e o Diabo na Bahia (2004), direção de Fernando Guerreiro, assistido por mais de 150.000 pessoas. Colaborou no roteiro de Cidade Baixa, premiado longa-metragem de Sérgio Machado, com Lázaro Ramos e Wagner Moura. Formou o grupo Teatro NU, que em 2011 completa 5 anos com espetáculos conceituados como “Os Amantes II”, “Os Javalis”, e as adaptações de Anton Tchekhov “Os Males do Tabaco”, “O Urso” e “O Pedido de Casamento”.
Sobre o Vivo EnCena
A Política Cultural Vivo tem como base conceitual o estímulo à formação de redes nos diversos setores artísticos. O Vivo EnCena, programa cultural da Vivo para as artes cênicas, tendo atuação potente nos setores do teatro e da dança, atua como estímulo à criação de novas pontes e possibilidades sustentáveis, promovendo intercâmbio entre pessoas em diversos estágios de suas carreiras. Mais que discutir, pretende-se criar novas pontes para a cultura e educação.
Através de ações como o Seminário “A Sociedade em Rede e o Teatro”, projeto “Vivo EnCena Teatro e Animação”, patrocínios incentivados em todo o país e a curadoria do Espaço Cultural Vivo na cidade de São Paulo, o programa estimula a conectividade e a transformação utilizando-se das artes cênicas para gerar interação e, assim, promover a criação de redes com planos de futuro sustentáveis.
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