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segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

Segundo dia de pré-Carnaval leva 35 atrações para a Barra


Quando a veterana Caetanave desceu o Morro do Cristo em direção ao Farol da Barra, o microfone falhou. Num problema técnico, o som elétrico do microtrio foi-se embora. Mas alguém parou? De lá do alto, o mais animado era o homenageado da festa: aos 82 anos, Orlando Tapajós, que criou a Caetanave em 1972 e também dá nome ao circuito do Furdunço, não parou  um só minuto.

Acenava para o público e dançava ao som da banda, que foi pro chão puxar uma multidão que ditava o ritmo: primeiro, o Cassino do Chacrinha, depois Faraó Divindade do Egito, seguido dos outros hinos, como We Are Carnaval, Chame Gente... “Pra que trio elétrico?”, gritava uma foliã, em êxtase atrás dos músicos. A três dias da abertura oficial da folia de momo, a Barra, ontem, já respirava Carnaval.

O segundo ano de Furdunço no pré-Carnaval soteropolitano começou por volta das 15h30, quando o Maestro Fred Dantas comandou, com sua batuta, os músicos da Oficina de Frevos e Dobrados do Clube Espanhol até a Barra.

Atrás deles vinham os Bonecões em Folia e a Cia de Danças e Folguedos, enchendo de cor e brilho o percurso de 1,5 quilômetro do novo circuito carnavalesco. Era só o começo da festa que entrou noite a dentro. Outras 34 atrações seguiram arrastando foliões de todas as idades e estilos.
Uns vestiram as camisas de pequenos bloquinhos arrastados por nanotrios. Outros preferiram tirar a fantasia do armário: tinha Capitão América, Mulher Maravilha, baiana, gueixa, pirata, saci-pererê e até um boneco do ex-ministro Joaquim Barbosa.

Festa para todos
O engenheiro Darlan Amorim, 31, foi com a família inteira. “Para mim, o Furdunço é o melhor da festa que tem no Carnaval de Salvador”, disse. Sem muito aperto, mas cheio de animação, o ambiente era o ideal para quem queria antecipar o Carnaval, mas sem enfrentar o empurra-empurra tradicional da festa.
A doméstica Edneuza Fernandes, 49, foi com a filha e amigas com um só objetivo: assistir à passagem de Carlinhos Brown. E lamentou não ter chegado antes para poder ficar  perto do cacique. Brown seguiu à frente da Caetanave até as imediações do Morro do Cristo.

Marchinhas
E já que o dia era de Furdunço, mistura e bagunça é que não podiam faltar. Em meio aos micro e nanotrios que entoavam marchinhas e sucessos carnavalescos, o trio da banda de pop-rock Os Informais deu conta de contemplar os amantes do ritmo. Alex da Costa e o Coreto Elétrico também agitaram os que gostam de um forró.

Para os mais tradicionalistas, quem garantiu a festa foram os Irmãos Macedo, do alto da Fobica, criada em 1950. Tinha até bloquinhos dedicados a um único artista. Fãs da cantora Daniela Mercury vestiram camisas com o rosto da artista e levaram um boneco em tamanho real dela para a rua. Batizado de Microtrio da Rainha Má, o grupo era animado no gogó e na palma da mão.

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