Trindade nega ter recebido ordens de Rui em desafetação e diz que aliados de Neto são mal informados
O líder da oposição na Câmara de Vereadores, José Trindade (PSL), rebateu a fala do deputado estadual Pablo Barrozo (DEM) sobre o pedido de liminar da oposição da CMS contra a venda dos terrenos no projeto de desafetação da prefeitura de Salvador.
“Eu entendo a fala do deputado, dá para ver que os obedientes aliados do prefeito são mal informados. Á prefeitura desafetou em 2014, 59 terrenos e até o momento só conseguiu vender 14 e disso, só aplicou 30% do valor que arrecadou com o Hospital Municipal. Ou seja, pode muito bem utilizar a venda dos terrenos restantes para aplicar em saúde”, afirmou.
Barrozo acusou a oposição de ter recebido ordens do governador Rui Costa (PT) para que derrubassem o projeto de desafetação de terrenos “para tentar atrasar as obras de construção do Hospital Municipal de Salvador”.
Segundo Trindade, os aliados de Neto estão acostumados a posição de submissão. “Talvez o deputado esteja falando isso porque o grupo político que ele serve está acostumado a ser submisso e subserviente ao prefeito, mas no governo democrático de Rui Costa essa é uma prática inexistente”, rebateu.
O vereador disse ainda que a inexperiência administrativa do prefeito se revela através das picuinhas. “Neto tem 45 terrenos encalhados desde 2014. O prefeito tenta compensar a inexperiência administrativa e se vende nas picuinhas com seus aliados”.
A oposição da Câmara lutou na justiça, através de liminar que requeria a suspensão da votação do projeto de desafetação na Câmara Municipal de Salvador. No mandado de segurança, os vereadores José Trindade (PSL), Marta Rodrigues (PT) e Aladilce Souza (PCdoB) argumentaram que a prefeitura não apresentou estudos técnicos “para avaliação do interesse público do projeto”.
Eles cobraram valores dos imóveis, estudos técnicos, manifestação formal das secretarias da Saúde, Cidade Sustentável e Educação sobre possíveis bens afetados como áreas verdes, escolares ou para saúde.
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