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sexta-feira, 16 de fevereiro de 2018

Em dezembro, varejo baiano cresceu 3,5%

De acordo com dados apurados pela Pesquisa Mensal de Comércio e analisados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), o comércio baiano cresceu 3,5% no mês de dezembro, quando comparado a igual mês do ano de 2016. No varejo nacional as vendas cresceram em 3,3%, em relação à mesma base de comparação. Na análise sazonal, a taxa do comércio varejista no estado baiano registrou variação negativa de 1,9%. No acumulado do ano de 2017 a taxa também foi negativa variando 0,3%.

O ritmo de crescimento nas vendas na Bahia no mês de dezembro é conjuntural, pois com a chegada das festas de fim de ano, os consumidores normalmente são influenciados pelos apelos do mercado para as comemorações do período.  Apesar desse comportamento não reverter a trajetória do setor no ano de 2017, em que pese uma taxa negativa para o acumulado do ano de 0,3%, a mudança da trajetória de queda no setor é satisfatória, considerando que no estado o segmento de hiper e supermercados, atividade de maior peso para o setor, continua, embora em ritmo amenizado, apresentando desempenho negativo (-3,8%), resultando em uma queda de 11,8% no ano.

Por atividade, os dados do comércio varejista do estado da Bahia, quando comparados a dezembro de 2016, revelam que cinco dos oito segmentos que compõem o Indicador do Volume de Vendas registraram comportamento positivo. Listados pelo grau de magnitude das taxas em ordem decrescente, têm-se: Móveis e eletrodomésticos (39,5%); Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (22,9%); Livros, jornais, revistas e papelaria (17,4%); Outros artigos de uso pessoal e doméstico (11,7%); Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (2,5%). Os segmentos de Combustíveis e lubrificantes, Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, e Tecidos, vestuário e calçados registraram variações negativas de 10,6%, 3,8 e 2,8%, respectivamente. No que diz respeito aos subgrupos, verifica-se que registraram variação positiva os subgrupos de Móveis e Eletrodomésticos com taxas de 28,5% e 43,5%, respectivamente, enquanto Hipermercados e supermercados apresentou queda de 1,3%.

Quanto aos segmentos que mais influenciaram o comportamento positivo das vendas na Bahia tem-se pelo quarto mês consecutivo: Móveis e eletrodomésticos e Outros artigos de uso pessoal e doméstico. Em contrapartida ao comportamento de Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo e Combustíveis e lubrificantes que novamente influenciaram o setor de maneira negativa.

Em dezembro, o comportamento de Móveis e eletrodomésticos apresentou a maior contribuição positiva para as vendas do setor decorrentes, além da influência de uma base baixa de comparação, a queda da inflação, à redução da taxa de juros no crédito às pessoas físicas e o impacto positivo da melhora observada no mercado de trabalho. Esses fatores foram responsáveis pelo comportamento positivo apresentado por esse segmento ao longo do ano de 2017. O segmento de Outros artigos de uso pessoal e doméstico, que engloba segmentos como lojas de departamentos, ótica, joalheria, artigos esportivos e brinquedos foi o segundo a exercer maior influência para o setor. A razão para esse comportamento está nas festas de final de ano, período em que alguns consumidores utilizam o décimo terceiro para as comemorações do Natal.

Contrapondo o comportamento registrado por esses segmentos, tem-se o segmento de Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo que pelo sétimo mês consecutivo exerceu a maior contribuição negativa, embora menos acentuada que a de novembro (-15,5%), mês imediatamente anterior. Segmento de maior peso para o Indicador de Volume de Vendas, essa atividade vem registrando, na Bahia, quedas consecutivas nas vendas desde maio de 2015. Muito provavelmente, essa queda se deve a mudança do comportamento do consumidor que está preferindo comprar em estabelecimentos de atacados, os quais não fazem parte da amostra da pesquisa, além de uma mudança de perfil dos consumidores ao optarem em realizar suas compras nos mercadinhos de bairro.

O segmento de Combustíveis e lubrificantes exerceu, na Bahia, a segunda maior contribuição negativa para o setor do comércio. Esse comportamento se deve à elevação nos preços dos combustíveis acima da média de preços, obrigando os consumidores a utilizarem os seus veículos de forma mais racional.


Comportamento do comércio varejista ampliado - O comércio varejista ampliado, que inclui o varejo e mais as atividades de Veículos, motos, partes e peças e de Material de construção, registrou, em dezembro, crescimento nas vendas de 3,5%, em relação a igual mês do ano anterior. Em 2017, o aquecimento no volume de negócios foi de 1,2%.

O segmento de Veículos, motos, partes e peças registrou acréscimo nas vendas de 3,1% em relação a igual mês do ano anterior. Apresentando um crescimento de 3,6% nas vendas do segmento em 2017.  Atribui-se que esse segmento tenha sido beneficiado pela melhoria nas condições de financiamento de veículos.

Em relação ao segmento Material de Construção, as vendas no mês de dezembro foram negativas em 1,7%, comparado ao mesmo mês do ano de 2016. No acumulado do ano de 2017 as vendas cresceram 5,6%. Diferentemente do cenário nacional, o segmento na Bahia, muito provavelmente foi influenciado pela incerteza ainda presente, quanto ao rumo da atividade econômica no próximo ano.


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