Os riscos para a economia, para o desenvolvimento social do Estado de
Sergipe e até a pacientes renais, que dependem de insumos produzidos
pela Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados (Fafen), são os principais
pontos destacados em relatório construído pelo Governo de Sergipe para
sensibilizar o Governo Federal e convencê-lo a desistir da política de
desinvestimento da Petrobras, que tem o fechamento da Fafen nos Estados
da Bahia e Sergipe como uma das principais metas.
Este relatório foi produzido pelo grupo de estudos criado pelo então
governador Jackson Barreto e teve continuidade na gestão de Belivaldo
Chagas, com participação de técnicos, empresários e representantes de
diferentes segmentos. O diagnóstico foi concluído e o relatório
encaminhado para os deputados e senadores que formam a bancada sergipana
no Congresso Nacional e também para o próprio presidente da república,
Michel Temer, e para a diretoria da Petrobras.
De acordo com informações do secretário José Augusto Pereira, de
Desenvolvimento e Ciência e Tecnologia do Estado de Sergipe, o
fechamento da Fafen trará danos irreparáveis. Estes riscos, conforme
frisou, não estão restritos à economia. O primeiro alerta contido no
relatório, segundo José Augusto, está relacionado à suspensão da
produção de diversos componentes usados por motores de caminhão para
controlar a emissão de poluentes no meio ambiente. Produto que deixará
de ser produzido no Brasil, caso haja o fechamento da Fafen, segundo o
secretário.
Por meio de nota, divulgada nesta terça (30), a
estatal afirmou que continua avaliando as alternativas à hibernação
(inatividade) junto aos governos e federações das indústrias do Estado,
“de modo que se faz necessário este tempo adicional para a conclusão da
análise das alternativas à hibernação, desde que mantidos os níveis
mínimos de rentabilidade”.
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