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terça-feira, 20 de dezembro de 2022

Barulho da queima de fogos de artifício pode causar doença em pets

 



A audição dos cachorros e gatos chega a ser quatro vezes mais sensível que a humana. As festas de final de ano acabam sendo um problema para a saúde dos animais de estimação.


As festas de Natal e Ano Novo geralmente são animadas e barulhentas, principalmente com a queima de fogos de artifício. Mas o artefato que diverte as pessoas por suas variadas cores e formas no céu, acaba prejudicando a saúde dos animais de estimação. Sinais graves de estresse, agressividade, ansiedade e até mesmo infarto são algumas das possíveis consequências. 


Segundo a médica veterinária responsável pela plataforma online de teleorientação veterinária, TioChico, Fernanda Loss, isso acontece devido a hipersensibilidade auditiva dos pets. “Cães e gatos chegam a ter a audição quatro vezes mais sensível que a nossa. Então, se nós ouvimos o barulho dos fogos de artifício relativamente altos, eles ouvem quadruplicado. Isso faz com que eles entrem em estado de pânico e acabam passando por consequências sérias”, explica.


Fernanda esclarece que tais consequências podem levar a situações de emergência, como por exemplo o pet apresentar convulsões, no desespero pela fuga ser atropelado, cair de janela, sacada, cortar tela de proteção e até mesmo quebrar vidros. Com a agitação e o medo por causa do barulho, o pet pode acabar se machucando de forma muito grave. “Já tivemos casos em que o cão atingiu um nível de estresse tão elevado que acabou falecendo por causa dos ferimentos ocasionados por tentar fugir”, conta.


A médica veterinária orienta que durante a queima dos fogos de artifícios, o pet seja posicionado em um cômodo seguro e totalmente fechado, de preferência onde não haja nenhum objeto com que ele possa se ferir;  O recomendado é não deixá-lo sozinho; Se ele se esconder, respeite, pois é a forma que ele se sente seguro; Além disso, nunca deixe-o preso com coleira, isso pode provocar machucados e até enforcamento; Por fim, colocar bolinhas de algodão nos ouvidos dele um pouco antes do barulho começar, também é indicado.


Caso você queira acostumá-lo com barulhos e agito no ambiente, inicie um treinamento com o pet, por pelo menos 30 a 60 dias antes da exposição. Lembrando que esse treinamento deve ser orientado por um médico veterinário, melhor ainda por um especialista em comportamento. A socialização é muito importante para os pets, por isso, iniciar desde filhote, ajuda a amenizar o estresse nesses momentos.


O empresário e sócio da plataforma online de teleorientação veterinária, TioChico, Claudio Goldsztein, ressalta que além dos cuidados momentâneos, o recomendado é que o pet tenha o acompanhamento constante do veterinário. “As recomendações para amenizar as complicações são indispensáveis, mas a orientação periódica do veterinário pode colaborar com a diminuição desses sentimentos nos pets. Existem muitas alternativas para “acostumar” os animais de estimação previamente com essas situações sem apresentar nenhum desconforto ou risco à ele, mas para isso, é importante ter as recomendações específicas para a personalidade do seu pet. Neste sentido, o TioChico tem sido uma facilidade para os tutores que buscam além de consultas, orientação”, argumenta. 


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