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domingo, 25 de junho de 2017

Fogueiras e fogos de artifícios podem causar ou agravar sérios problemas respiratórios


Especialista alerta sobre os cuidados com os gases emitidos pelas combustões

No mês do São João, pode-se desfrutar de muitas delícias gastronômicas e de festas para lá de divertidas, mas cuidados devem ser tomados durante o arraiá. Nessa época, as fumaças das fogueiras e dos fogos de artifícios podem causar sérios problemas à saúde. Dr. Sidney Souteban, alergologista do Hapvida, alerta que essa fumaça – que é um misto de gases nocivos à saúde - pode provocar quadros de asma ou até mesmo um grave estado de intoxicação.

Mesmo em curto período de tempo, inalar fumaça pode causar efeitos imediatos (agudos). A fumaça é irritante para os olhos, nariz e garganta e seu odor pode ser nauseante. “A fumaça dos fogos e da fogueira - dependendo do que esteja sendo queimado, da distância em que a pessoa esteja e do tempo de inalação - pode desencadear alergias como asma, rinite ou até mesmo um quadro de intoxicação, além de irritar olhos e nariz. Tudo isso desencadeia-se dos gases tóxicos, como o monóxido de carbono (CO) e o cianeto, que são liberados nesse processo”, explica o médico.

Quando há uma quantidade muito grande de inalação da fumaça tóxica, Dr. Sidney alerta que é de fundamental importância que se procure um especialista. “Em um processo de intoxicação por gases como o monóxido de carbono, o procedimento é encaminhar a um atendimento de emergência e oferecer imediatamente oxigênio ao paciente. Caso ainda não haja atendimento médico, é primordial levá-lo a um local aberto e arejado, longe da fonte dos gases”, ressalta Dr. Sidney. Inalar o monóxido de carbono diminui o suprimento de oxigênio do corpo, que pode causar dores de cabeça, reduzir o estado de alerta e agravar uma condição cardíaca conhecida como angina (dor no peito decorrente da doença cardiaca isquêmica).

Vale lembrar, que aqueles que já tem problemas respiratórios, os riscos podem ser ainda maiores e, com isso, os primeiros socorros têm que ser mais rápidos e mais eficientes. “Pacientes que já sofrem de complicações alérgicas tendem a ter mais facilidade em adquirir novos problemas respiratórios e devem evitar o contato com quaisquer tipos de fumaça. Para eles, o seguro é ficar bem longe dessa emissão de gases”, completa o especialista. Além dos pacientes que já sofrem com esses problemas, as crianças e os idosos merecem atenção especial, pois ambos são suscetíveis a terem alergias respiratórias ou alguma infecção viral.

Asma
            A próxima quarta-feira, dia 21, é o Dia Nacional de Controle da Asma. De acordo com a International Study of Asthma and Allergies in Childhood (Isaac), que realizou um estudo com crianças e adolescentes, em Salvador, 27% da população manifesta os sintomas da doença. A pesquisa também constatou que em todo o país, a asma tem alta prevalência e grande impacto, devendo ser encarada como problema de saúde pública. Segundo o Ministério da Saúde, a doença é responsável por 400 mil internações hospitalares no país.

            A asma é uma inflamação crônica e alérgica com componente genético, que provoca dificuldades para respirar e, a depender da gravidade, pode resultar em morte. A doença não tem cura, mas pode ser controlada. “O melhor remédio é, sem dúvidas, a prevenção. Mas para aqueles que já tem a doença, o ideal mesmo é evitar as crises. O paciente deve manter distância de qualquer fumaça, mesmo que seja a de cigarro. Em casa, os ambientes devem estar sempre limpos e arejados, principalmente o quarto. O indivíduo também deve evitar locais com poeira e mofo”, alerta Dr. Sidney Souteban.

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