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quarta-feira, 25 de janeiro de 2023

SJDH e CPDD promovem o evento “Celebração do Nome” em Salvador



Evento inter-religioso comemora a retificação de prenome e gênero de quase 80 pessoas através do CPDD/LGBT  


A busca de atendimento para retificação de nome social e gênero já virou rotina no Núcleo Jurídico do Centro de Promoção e Defesa dos Direitos LGBT (CPDD LGBT-Ba), equipamento ligado à Secretaria de Justiça e Direitos Humanos da Bahia (SJDH). A conquista de aproximadamente 80 pessoas que realizaram a troca do nome e gênero em 2022 vai ser celebrada com um ato ecumênico nesta quarta-feira (25), com a ação “Celebração do Nome”. O evento será realizado na Cidade da Luz, no bairro de Pituaçu, em Salvador, às 19h. 


“Desde que iniciamos os processos de retificação, em maio de 2022, quase 80 pessoas já foram contempladas com este direito fundamental para o exercício da cidadania plena”, pontua a advogada Bianca Souza, coordenadora do núcleo jurídico do CPDD. 


A ação contará com a participação de concelebrantes de diversas matrizes religiosas, como o espírita José Medrado; o anglicano Padre Alfredo; a pastora Batista Camila; Hare Krishna Josemar; Messiânica Conceição Macêdo; Marinalva da Seicho no ie; além de Mãe Alana e Mãe Jaciara que representará as religiões de Matriz Africana. 


Os melhores dicionários classificam o substantivo Nome como um antropônimo dado a uma criança ao nascer, antenome ou ainda prenome. A palavra ‘dado’ aparece grifada para deixar claro que o próprio nome não deriva de uma escolha nossa.  “É muita arrogância de quem pensa que pode impor ao outro a sua forma de ser, inclusive o nome que quer carregar", afirma o espírita José Medrado. 


De acordo com o coordenador do CPDD/LGBT, a ação visa promover o diálogo e combater o preconceito. “No caso das pessoas transgêneras, o prenome de batismo, mais que uma imposição, é uma prisão social que constrange, humilha e torna seres humanos em pessoas invisíveis. Nossa luta é justamente virar este jogo”, afirma Renildo Barbosa, coordenador geral do CPDD/LGBT. 


A mudança de nome e gênero na certidão de nascimento transformou a vida de Tales Almeida, 30 anos, homem trans e assistente social do CPDD, que ressalta a importância do respeito e reafirmação social. “O Centro LGBT é uma célula da sociedade. E neste sentido é o ideário das relações humanas, pois aqui sou respeitado como Tales, pessoa e profissional, sem a necessidade de me reafirmar a cada fala ou atitude”, reflete Tales Almeida, 30 anos, homem trans e assistente social do CPDD.


Criado em 2018, o CPDD-LGBT se tornou referência em Salvador e municípios do interior como um espaço de acolhimento e de promoção dos direitos e de sociabilidade LGBTQIA+, tornando-se uma política pública necessária na efetivação e promoção de direitos, no recebimento de denúncias e acolhimento das vítimas de violências LGBTfóbicas.


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