O 2 de Julho, data importante da Independência do Brasil na Bahia, ganhou mais vivacidade e ritmo com a presença animada das fanfarras municipais no desfile realizado nesta quarta-feira (2) em Salvador. Neste ano, o tema "Eu sou o 2 de Julho" destacou a identidade popular da data e a importância das bandas marciais, que tiveram a responsabilidade de abrir alas e manter o ritmo do desfile logo após a passagem do carro com o Caboclo e a Cabocla, ícones da luta pela independência.
A concentração teve início às 13h nas imediações da Praça Castro Alves e prosseguiu em cortejo até o Campo Grande, reunindo famílias, turistas e estudantes em uma homenagem que converteu as ruas em um local de memória e orgulho para os baianos.
Segundo Alves Ramos, presidente da Associação de Pais e Mestres do Instituto Cultural Escola São Joaquim, em Salvador, as fanfarras, consideradas por muitos o coração rítmico do desfile, representam tanto uma ocasião festiva quanto um projeto pedagógico que liga os estudantes à história da independência. "Nós somos uma entidade filantrópica sem fins lucrativos, com mais de 1.200 estudantes, entre eles autistas e estudantes da inclusão. Eles participam do 2 de Julho como parte de um projeto que se inicia em sala de aula", esclareceu.
Além de ensinar história, o desfile promove a disciplina, a musicalidade e o senso de pertencimento dos jovens envolvidos. Desde 2013, a banda marcial do Colégio Edilson Souto Freire tem participado do 2 de Julho, apresentando sempre um repertório diversificado. "Hoje, somos 60 estudantes e 10 pessoas no suporte", afirmou o maestro Joia Oliveira, encarregado da Banda Marcial Olímpica de Dias D'Ávila.
Foto: Lucas Moura/Secom PMS
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