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quarta-feira, 4 de janeiro de 2023

Superexposição a telas: o impacto no desenvolvimento infantil



Para minimizar os impactos da superexposição a telas, é recomendado que as crianças reservem ao menos uma hora diária para brincar, aprender e conviver com a natureza.


As crianças estão passando um tempo cada vez maior em frente a um computador, celular ou televisão. O isolamento social provocado pela pandemia de Covid-19 impulsionou essa superexposição a telas das crianças. Por outro lado, é preciso ficar atento, já que é a infância o período de maiores modificações, tanto biológicas quanto psicossociais.


“É na infância que os indivíduos adquirem domínio motor, competências afetivo-social e desenvolvimento cognitivo. O tempo de exposição precoce à tela pode ser considerado um fator de risco em crianças podendo causar obesidade, maior pressão arterial e problemas relacionados à saúde mental”, alerta Roberta Lima, psicóloga clínica e professora-doutora do curso de Psicologia do Centro Universitário Tiradentes (Unit Pernambuco).


A psicóloga clínica explica que a superexposição reduz o tempo de interação social e familiar, possibilitando a exposição a conteúdos impróprios. “O ideal é que, durante as etapas de desenvolvimento, as crianças e os adolescentes sejam estimulados a ter uma vida ao ar livre. Recomenda-se que estas atividades sejam diárias por, no mínimo, uma hora, reservando um espaço na agenda para brincar, aprender e conviver com e na natureza, como forma de se desenvolver com plena saúde física, mental, emocional e social”, destaca.


Roberta acrescenta que os adultos devem ser companheiros de exploração e descobertas fortalecendo os vínculos de afeto entre pais e filhos, alimentando a curiosidade e a autonomia. “Alguns autores associam a alta exposição à tela a atrasos nos domínios de linguagem e habilidade motora fina. Isto tem sido alvo de uma demanda crescente nos consultórios de pediatria e psicologia clínica”, complementa.


Para se ter um antídoto a esse tempo excessivo em frente a uma tela, a professora-doutora elenca quatro elementos primordiais para melhorar a socialização e o desenvolvimento saudável da criança.


Acrescentar na rotina diária, atividades que possam ser realizadas ao ar livre.

Procurar de alguma forma, participar dessa rotina também.

Trocar os jogos eletrônicos por jogos de tabuleiro, de cartas e/ou esportes.

Verificar o que estão assistindo, que tipo de jogo, quem são os participantes e se é adequado à idade.



Segundo Roberta Lima, as dicas devem ser seguidas, principalmente, pelas crianças com idade de 0 a 6 anos de idade. “Nessa faixa o cérebro está sendo moldado e serão necessários, estímulos sempre novos para que elas absorvam e se interessem no futuro, a médio e longo prazo, por atividades para além dos recursos eletrônicos”, conclui. 




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