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terça-feira, 30 de janeiro de 2018

Malê Debalê no Concha Negra

 Bloco afro recebe como convidadas as cantoras Mariene de Castro e Ellen Oléria, em show com abertura d’As Ganhadeiras de Itapuã

É o Malê Debalê quem terá a honra de encerrar a primeira temporada do Concha Negra, projeto que, em edições mensais no último semestre, vem garantindo o lugar da música afro-baiana na programação do Complexo do Teatro Castro Alves (TCA), maior equipamento cultural da Bahia. O show vai ser no dia 4 de fevereiro (domingo), às 18h, na Concha Acústica do TCA, e terá participações especiais de Mariene de Castro e Ellen Oléria, e ainda abertura com As Ganhadeiras de Itapuã. Os ingressos custam R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia) e estão à venda na bilheteria do TCA, nos SACs do Shopping Barra e do Shopping Bela Vista e no site www.ingressorapido.com.br. O Concha Negra é uma iniciativa do Governo da Bahia, por meio da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (SecultBA), através do próprio TCA e do Centro de Culturas Populares e Identitárias (CCPI), e em alinhamento com a Secretaria de Promoção da Igualdade Racial (Sepromi).



Fundado em 1979, o Malê Debalê nasceu de um grupo de moradores de Itapuã que desejavam ver o seu bairro representado no carnaval de Salvador. O bloco, hoje com 4 mil integrantes, tem na dança e na música um elo forte com as tradições herdadas da cultura afro, mescladas com o viver popular e a subjetividade coletiva e contemporânea de sua comunidade praieira. A bateria, totalmente acústica, é composta de 150 percussionistas e quatro maestros. São ainda 19 alas de dança, num total de 1,5 mil dançarinos, o que fez o jornal The New York Times conceder-lhes o título de “o maior balé afro do mundo”. Seu espetáculo é reconhecido como uma das mais autênticas representações da cultura negra baiana, traduzindo a simbologia da afrodescendência e o imaginário da sua origem. Por isso, já representou o Brasil em festivais no México, Europa, África e Estados Unidos.



O nome do bloco é uma homenagem aos Malês, da mais célebre revolta escrava nas ruas de Salvador, ocorrida em 25 de janeiro de 1835: a Revolta dos Malês. Eram negros muçulmanos, que lutaram contra o processo de escravidão. O Malê Debalê considera uma missão não apenas contar esta história, mas, principalmente, se tornar um outro exemplo de resistência à dominação.


PARTICIPAÇÕES ESPECIAIS – A sambista baiana Mariene de Castro, cantora, compositora, dançarina, atriz, traz sua voz firme e contralto singular para o palco. Reconhecida no cenário nacional, tem cinco discos lançados. Seu trabalho soma de forma íntima e indelével as referências culturais de suas origens, enquanto traduzem a potência de uma cantora contemporânea e de múltiplas representações. Já a cantora e compositora Ellen Oléria, nascida e criada em Brasília, tem mais de 15 anos de carreira, acumulando prêmios em festivais, cinco discos lançados e turnês realizadas pelo Brasil e mundo afora. Conhecida pelo seu timbre, afinação e repertório brasileiríssimo, a soprano dramática condensa entusiasmo, versatilidade, ativismo político e sorriso no rosto.



Para a abertura da noite, o Malê Debalê convida outro poético e genuíno representante de seu bairro: As Ganhadeiras de Itapuã, iniciativa cultural surgida em 2004 nos terreiros das casas de Dona Cabocla e de Dona Mariinha, onde um grupo de pessoas motivadas pelo interesse no fortalecimento da identidade cultural de Itapuã se reunia semanalmente para trocar informações sobre as antigas tradições do lugar. Dali, vieram a compilação de um repertório de cantigas e sambas de roda e a criação do grupo, que conta com a participação de senhoras cantadeiras, ganhadeiras e lavadeiras, ao lado de crianças e músicos de instrumentos de corda e percussão. Com suas vozes de tom peculiar, resgate de memórias, louvações e festejos, As Ganhadeiras encantam plateias, celebrando a diversidade e a autodeterminação dos povos.



CONCHA NEGRA – O projeto Concha Negra se compromete a fomentar a diversidade cultural da Bahia, suas tradições e patrimônios. O incentivo a mais um canal de visibilidade e acesso à música afro-baiana se alinha a políticas que reconhecem a cidadania cultural e a afirmação de identidades, combatendo preconceitos e valorizando a expressão das variadas manifestações humanas. A primeira etapa do projeto foi iniciada em setembro, com show dos Filhos de Gandhy, em seguida com o Muzenza, em outubro, Ilê Aiyê, em novembro, Cortejo Afro, em dezembro, Olodum, em janeiro, até chegar ao Malê Debalê, em fevereiro. Além das apresentações principais, cada espetáculo tem a participação de pelo menos um convidado especial e também uma abertura com intervenções de outras linguagens artísticas, como teatro, dança e moda.



SERVIÇO

Concha Negra – Malê Debalê com participações de Mariene de Castro e Ellen Oléria

Abertura: As Ganhadeiras de Itapuã

Quando: 4 de fevereiro (domingo), 18h

Onde: Concha Acústica do Teatro Castro Alves

Quanto: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia)



VENDAS

Os ingressos para o espetáculo podem ser adquiridos na bilheteria do Teatro Castro Alves, nos SACs do Shopping Barra e do Shopping Bela Vista ou pelo site www.ingressorapido.com.br.



MEIA ENTRADA

A concessão da meia-entrada é assegurada em 40% do total dos ingressos disponíveis para o evento. Estejam atentos! O Teatro Castro Alves cumpre a Lei Federal 12.933 de 29/12/2013, que determina que a comprovação do benefício de meia-entrada é obrigatória para aqueles que gozam deste direito. Estudantes devem apresentar a Carteira de Identificação Estudantil (CIE), não sendo aceitos outros documentos.

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