O plenário do Senado aprovou nesta quarta-feira (31), por 61
votos favoráveis e 20 contrários, o impeachment de Dilma Rousseff. A presidente
afastada foi condenada sob a acusação de ter cometido crimes de
responsabilidade fiscal – as chamadas "pedaladas fiscais" no Plano
Safra e os decretos que geraram gastos sem autorização do Congresso Nacional,
mas não foi punida com a inabilitação para funções públicas.
Os senadores decidiram manter a habilitação da agora
ex-presidente, Dilma Roussef, para exercer cargos públicos. Com 42 votos pela
inabilitação e 36 contrários à proposta, Dilma poderá voltar ocupar algum cargo
no poder público mesmo com o afastamento. Também foram registradas três
abstenções.
A votação deste quesito foi feita separadamente a pedido de
senadores do PT, que apresentaram o requerimento logo no início do dia e que
foi acatado pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo
Lewandowski, mesmo sob protestos de aliados do presidente interino Michel
Temer.
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