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quarta-feira, 13 de setembro de 2017

Exportações baianas registram maior valor em 23 meses

Em agosto, as exportações baianas atingiram US$ 890,7 milhões, melhor resultado nos últimos 23 meses. As informações foram analisadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI). É o quarto mês consecutivo de alta nas vendas externas do estado, resultado da melhora no dinamismo do comercial global, à base de comparação baixa, à recuperação nos preços internacionais das commodities e a uma boa safra, após um ano de forte seca.

Os números mostram alta nos três grupos de exportação em agosto, sobretudo nas vendas de produtos básicos (78%), puxadas pela soja, que já acumula no ano volume recorde de embarque para o período: 2,7 milhões de toneladas. Cresceram também as vendas de semimanufaturados (42,7%) e manufaturados (18,4%). Nesse último grupo, destaque para as vendas de automóveis que cresceram 104%, resultado do aumento de produção e de uma demanda interna ainda fraca, o que gerou maior excedente exportável. Celulose com crescimento de 66,1%, petroquímicos com +31,4% e minerais com incremento de 148,3% completam os setores responsáveis pelo bom desempenho das exportações em agosto.

Nos oito primeiros meses do ano, as exportações baianas acumulam US$ 5,2 bilhões, um crescimento de 13,7% em relação ao mesmo período do ano passado. A melhora recente dos preços ajudou no desempenho positivo - em agosto o incremento médios dos preços dos produtos exportados chegou a 2,5% -, mas a alta das exportações no ano ainda se deve em grande parte ao aumento do volume embarcado que cresceu 15,6% puxado principalmente pela soja, que terá safra recorde, automóveis, minerais e derivados de petróleo. 

Importações - As importações por sua vez, permaneceram estagnadas, registrando queda de 2% em agosto ante o mesmo período do ano passado, atingindo US$ 635,8 milhões. As compras externas não reagem, mesmo com a forte valorização da moeda brasileira no ano, devido à lenta recuperação do ritmo de atividade econômica e a paralisação dos investimentos. Em agosto somente os bens intermediários (matérias primas e insumos) registraram crescimento (38,8%), resultado de maiores compras de minério de cobre, fertilizantes, borracha e insumos para a indústria química. Todas as outras categorias registraram quedas.

No ano, até agosto, as importações somam US$ 4,65 bilhões, o que ainda representa um incremento de 2,4% sobre 2016, ano marcado por forte retração da atividade. O volume (quantum) importado pelo Estado registrou queda de 2,1% no período, enquanto que os preços médios dos produtos importados, acusam aumento de 4,6% até agosto.  Esses termos de troca mais desfavoráveis em relação aos preços de exportação (queda de 1,6% no mesmo período), deve-se ao aumento dos preços dos combustíveis, principalmente da nafta e de produtos químicos orgânicos que a Bahia importa em larga escala.


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