A edição "Poesias Urbanas – Encontro de Coletivos" marca o encerramento da exposição Gregórios, que tem visitação até o fim do mês
A
edição do mês de outubro do projeto Quintas Gregorianas dá foco à
poesia urbana de diferentes coletivos de poesia de Salvador e acontece
nesta quinta-feira (18), às 19h, no Teatro Gregório de Mattos. Na
programação, representantes de coletivos como o Sarau da Onça,
Zeferinas, Underismo, WWL RAP e Poesia em Trânsito se encontram para
falar da trajetória desses grupos, apresentando poesias autorais e de
outros poetas em formato de Sarau. O encontro será apresentado pelo ator
e poeta Daniel Farias.
O Quintas Gregorianas
surgiu no palco da exposição GREGÓRIOS com a proposta de valorizar a
poesia e a fusão com outras linguagens para dar voz às minorias e tratar
de temas sensíveis através da arte. O projeto – atualmente mensal – já
trouxe para Galeria da Cidade artistas como as atrizes Thais Alves
e Márcia Andrade, os atores Ricardo Bitencourt e Licurgo, a cantora
Rebeca Matta, o músico Leonardo Bittencourt, o coletivo Vira-Lata,
Underismo, a poeta e MC Amanda Rosa, a DJ DMT, o poeta Alex Simões, o DJ
e pesquisador André Oliveira,o poeta James Martins e o cineasta Caio
Araujo, o coletivo Frôceta, entre outros.
Os Coletivos
O Sarau da Onça nasceu
no ano de 2012 como um evento idealizado para tirar o
bairro da Sussuarana das páginas policiais do jornal e colocar nas
manchetes culturais. Em 2014, lançou sua primeira antologia “Poesias
Quebradas de Quebrada” e, com ela, viajou o Brasil. Hoje o projeto é uma
das muitas iniciativas que lançam novos olhares sobre a localidade.
Coletivo Zeferinas, formado
por oito mulheres artistas do bairro de Cajazeiras, tendo como
inspiração a líder Zeferina, usam a Poesia Marginal como estratégia de
combate ao sistema conservador, machista, misógino, racista e etc.
O
grupo WWL RAP (sigla para Wallace, Wesley e Lucas, os três MCs) surgiu
em 2013, na cidade de Camaçari, Região Metropolitana de Salvador. Desde
então, o grupo compõe músicas de protesto contra o racismo e outras
problemáticas sociais. O EP Tinha Que Ser Preto, lançado em 2016, foi
eleito o quinto melhor álbum musical baiano daquele ano, em votação
popular realizada pelo site El Cabong.Em 2018 o grupo lançou seu segundo
álbum, o 3X4. No Quintas Gregorianas o grupo será presentando pelo MC
Wall.
Poesia
em Trânsito é uma iniciativa de incentivo à leitura poética, com
intuito de colaborar com o desenvolvimento literário nos centros
culturais urbanos.As poetisas Luciana Estrela e Jell Oliveira
representarão o grupo neste encontro.
O
Underismo é um coletivo musical, poético e artístico de Salvador. O
grupo é composto por jovens focados na produção da arte de rua e no
enaltecimento étnico e cultural de suas raízes.
GREGÓRIOS –
Ambientada num circuito dinâmico e criativo, com diversas texturas,
composta pela vasta obra creditada a Gregório de Mattos, a mostra cria
uma atmosfera seiscentista da Salvador do poeta, por via da iluminação,
dos sons, de imagens e objetos que transportam os visitantes àqueles
tempos em que a capital da Bahia já se fazia majestosa e a mais
importante cidade das Américas. Além da vida e obra do Boca de Brasa,
uma linha do tempo retrata a trajetória da Fundação que leva seu nome, a
Fundação Gregório de Mattos, criada em 1986 e que, ao longo de três
décadas, tem sido uma instituição importante para alavancar ações e
projetos culturais em Salvador.
A
exposição GREGÓRIOS está em cartaz na Galeria do Teatro Gregório de
Mattos e segue até dia 28 de outubro, quando será remodelada e ganhará
formato de memorial permanente. A exposição Gregórios tem curadoria e
conceito de Joãozito (in memorian), LanussiPasquali e Carla Zollinger,
com cenografia de Renata Mota e Produção Executiva assinada pela Multi
Planejamento Cultural.
Quintas Gregorianas
Poesias Urbanas – Encontro de coletivos
Data: Quinta-feira (18/10)
Horário: 19h
Local: Galeria da Cidade - Palco da exposição GREGÓRIOS
Teatro Gregório de Mattos
0 comentários :
Postar um comentário