De acordo com os resultados da Pesquisa Mensal de Serviços, analisadas
em âmbito estadual pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais
da Bahia, o volume de serviços expandiu 0,6% no mês de agosto de 2018,
em relação ao mês imediatamente anterior. Essa é a sexta variação
positiva do ano, sendo o décimo terceiro estado a contribuir
positivamente no resultado nacional (1,2%), entre 17 unidades
federativas observadas. Este resultado aponta para uma manutenção do
crescimento nessa análise.
O volume de serviços da Bahia apresentou no ano de 2017 um descolamento
em relação ao resultado do Brasil, voltando a acompanhar o ritmo
nacional a partir do mês de março de 2018. No mês de agosto a Bahia
mantém a tendência de crescimento observada no mês julho (1,1%),
enquanto que o Brasil saiu de uma variação negativa em julho (-2,0%)
para uma variação positiva em agosto (1,2%).
O volume de serviços avançou 1,1% em relação ao mesmo mês do ano de
2017. Das cinco atividades, três puxaram o volume de serviços para cima,
com destaque, por ordem de magnitude, as atividades: Serviços
profissionais, administrativos e complementares (10,0%); Transportes,
serviços auxiliares aos transportes e correio (6,3%); e Serviços
prestados às famílias (2,8%). Por outro lado, as atividades de Outros
serviços; e Serviços de informação e comunicação marcaram retrações de
16,1% e 11,7%, respectivamente.
O resultado acumulado do volume no ano retraiu 3,5% em relação ao mesmo
período de 2017. Nesta análise, por ordem de magnitude, a atividade de
Serviços de informação e comunicação (-13,2%) apontou a mais expressiva
variação negativa, seguida por Outros serviços (-4,7%); e Serviços
prestados às famílias (-4,2%). Em sentido oposto, as atividades de
Serviços profissionais, administrativos e complementares (0,8%) e
Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (1,2%)
ampliaram o volume nessa análise.
O volume no acumulado dos últimos 12 meses revelou retração de 3,0% em
relação ao mesmo período do ano anterior. Por ordem de magnitude, a
atividade de Serviços de informação e comunicação (-11,5%) apontou a
retração mais acentuada seguida pelas atividades de Serviços
profissionais, administrativos e complementares (-8,8%); Serviços
prestados às famílias (-3,4%); e Outros serviços (-1,2%). Apenas, a
atividade de Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio
(6,1%) avançou no período.
ANÁLISE DA RECEITA NOMINAL DE SERVIÇOS - A receita nominal de
serviços ampliou 5,2% em relação ao mesmo mês do ano de 2017. Das cinco
atividades, três puxaram a receita de serviços para cima, com destaque,
por ordem de magnitude, às atividades: Serviços profissionais,
administrativos e complementares (13,4%); Transportes, serviços
auxiliares aos transportes e correio (12,7%); e Serviços prestados às
famílias (4,1%). Por outro lado, as atividades de Outros serviços
(-13,7%); e Serviços de informação e comunicação (-11,4%) marcaram
retração no período.
A receita nominal, no acumulado do ano de 2018, avançou 0,4% em relação
ao mesmo período do ano anterior, com destaque para as atividades de
Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (7,2%);
Serviços profissionais, administrativos e complementares (4,5%). Por
outro lado, a atividade de Serviços de informação e comunicação
(-13,0%); Serviços prestados às famílias (-2,1%) e Outros serviços
(-1,3%) retraíram no período.
A receita nominal, no acumulado dos últimos 12 meses, marcou expansão de
1,2% em relação ao mesmo período do ano anterior. Por ordem de
magnitude, as atividades de Transportes, serviços auxiliares aos
transportes e correio (12,2%) observou a variação positiva mais
acentuada, seguida por Outros serviços (3,1%). Por outro lado, os
Serviços de informação e comunicação (-10,9%); Serviços profissionais,
administrativos e complementares (-4,5%); Serviços prestados às famílias
(-1,2%) retraíram nessa análise.
ANÁLISE REGIONAL - O resultado registrado no volume de serviços
por Unidades da Federação, entre janeiro e agosto de 2018, na comparação
com igual período de 2017, vinte e duas unidades contabilizaram
variações negativas, com destaque para Rio Grande do Norte (-8,3%),
Ceará (-8,3%), Tocantins (-6,9%) e Pará (-6,5%). A Bahia registrou queda
de 3,5% ocupando a 10ª posição entre os estados que marcaram as maiores
retrações. Por outro lado, as unidades que contribuíram positivamente
para o resultado nacional no volume foram: Roraima (5,0%), São Paulo
(1,1%), Mato Grosso (1,0%), Distrito Federal (0,6%) e Santa Catarina
(0,5%). Na mesma análise, as principais Unidades da Federação que
retraíram a receita nominal de serviços foram: Ceará (-5,3%), Acre
(-5,3%), Rio Grande do Norte (-4,9%), e Amapá (-4,2%). Por outro lado,
as Unidades que apontaram maiores variações positivas na receita foram:
Mato Grosso (6,3%), Roraima (6,2%), São Paulo (3,9%), e Santa Catarina
(3,7%).
ANÁLISE REGIONAL DAS ATIVIDADES TURÍSTICAS - O volume das
atividades turísticas , quando comparado com o mesmo mês do ano
anterior, avançou 7,8% no Brasil. Esse resultado foi impulsionado,
principalmente, pelas variações positivas do Ceará (20,8%), Pernambuco
(18,4%) e Espírito Santo (12,3%). Em contrapartida, apenas o Paraná
(-6,7%) retraiu no período. A receita nominal das atividades turísticas,
quando comparada com o mesmo mês do ano anterior, cresceu 9,9% no
Brasil. Esse resultado foi impulsionado, principalmente, pelas variações
positivas observadas no Ceará (33,3%), Espírito Santo (15,6%) e
Pernambuco (14,9%). Por outro lado, apenas o Paraná (-4,6%) retraiu no
período.
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