O Brasil foi pioneiro em assinar acordo com a indústria alimentícia
para, até 2022, reduzir 144 mil toneladas de açúcar dos alimentos.
Segundo o anúncio feito pelo Ministério da Saúde na última segunda-feira
(26), 68 empresas estão envolvidas e farão a redução de açúcares em
1.147 produtos industrializados. A Organização Mundial da Saúde (OMS)
sugere um consumo de açúcar de até 50g por dia, porém, estima-se que
cada brasileiro consuma, em média, 30g a mais do que o recomendado –
chegando a 80g por dia. Segundo com o Ministério, 36% desses açúcares
são provenientes de alimentos industrializados. A redução prevista no
acordo equivale a aproximadamente 1,5% da ingestão de açúcar advinda de
alimentos processados no país.
O recomendado é que, até o fim de 2022, refrigerantes deverão conter 10,6g de açúcares a cada 100g; achocolatados, 85g a cada 100g; biscoitos recheados sofrerão redução de 62% de açúcares, devendo conter 85g a cada 100g e iogurtes e demais leites fermentados deverão apresentar 12,8g a cada 100g.
Para chegar às metas estabelecidas, foram analisados critérios que vão desde o consumo e distribuição dos teores de açúcar dos alimentos até a necessidade de redução dos níveis máximos de açúcar. O acordo prevê, também, que não seja feita uma substituição por adoçantes ou semelhantes. Para fiscalizar o cumprimento das regras, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) vai monitorar a redução a cada dois anos.
De acordo com a Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), de 2017, do Ministério da Saúde, 54,9% da população brasileira está acima do peso e 18,9% estão obesos. O consumo de alimentos industrializados com alto teor de açúcar é um fator agravante dessa condição, que pode desencadear uma série de doenças crônicas, como o diabetes.
A Sociedade Brasileira de Diabetes comemora a iniciativa, que representa um importante avanço na luta contra os números alarmantes de pessoas com diabetes no país. Reduzir os açúcares é o primeiro de largos passos que precisam ser dados para oferecer à população brasileira uma alimentação mais saudável. Os especialistas da instituição estão à disposição para comentar a relevância deste acordo firmado pelo Ministério da Saúde.
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O recomendado é que, até o fim de 2022, refrigerantes deverão conter 10,6g de açúcares a cada 100g; achocolatados, 85g a cada 100g; biscoitos recheados sofrerão redução de 62% de açúcares, devendo conter 85g a cada 100g e iogurtes e demais leites fermentados deverão apresentar 12,8g a cada 100g.
Para chegar às metas estabelecidas, foram analisados critérios que vão desde o consumo e distribuição dos teores de açúcar dos alimentos até a necessidade de redução dos níveis máximos de açúcar. O acordo prevê, também, que não seja feita uma substituição por adoçantes ou semelhantes. Para fiscalizar o cumprimento das regras, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) vai monitorar a redução a cada dois anos.
De acordo com a Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), de 2017, do Ministério da Saúde, 54,9% da população brasileira está acima do peso e 18,9% estão obesos. O consumo de alimentos industrializados com alto teor de açúcar é um fator agravante dessa condição, que pode desencadear uma série de doenças crônicas, como o diabetes.
A Sociedade Brasileira de Diabetes comemora a iniciativa, que representa um importante avanço na luta contra os números alarmantes de pessoas com diabetes no país. Reduzir os açúcares é o primeiro de largos passos que precisam ser dados para oferecer à população brasileira uma alimentação mais saudável. Os especialistas da instituição estão à disposição para comentar a relevância deste acordo firmado pelo Ministério da Saúde.
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