Centro de Diabetes e Endocrinologia da Bahia é avaliado como um dos melhores do mundo e terá novos investimentos
Após avaliar positivamente mais uma etapa
do convênio de cooperação técnica internacional mantido com o Centro de
Diabetes e Endocrinologia da Bahia (Cedeba), o representante da World
Diabetes Fundation (WDF), Bent Lautrup-Nielsen,
propôs nesta sexta-feira (23) a ampliação da parceria que nos três
primeiros anos teve investimentos de US$ 600 mil, cerca de R$ 2,4
milhões em valores atuais. A expectativa é que o investimento chegue a
US$ 4 milhões, o equivalente a R$ 16 milhões.
No encontro com o secretário da Saúde do
Estado da Bahia, Fábio Vilas-Boas e a diretora do Cedeba, Reine Chaves
Fonseca, o representante da Fundação explicou que a instituição escolhe
os parceiros que tiveram os melhores resultados para ampliarem os
investimentos, e a Bahia, a cada auditoria, está dentro desses
critérios.
De acordo com o secretário, a Bahia tem
investido no enfrentamento da doença, sobretudo, no tratamento do pé
diabético. “Estamos implantando salas para o tratamento do pé diabético
nos municípios com mais de 20 mil habitantes. Em cada uma delas, o
paciente terá acesso a equipamentos como o doppler portátil e os
profissionais serão capacitados para se tornarem podólogos”, destaca
Vilas-Boas.
O titular da pasta da Saúde ainda
ressalta que há atendimento especializado na área de angiologia nas oito
Policlínicas Regionais de Saúde nos municípios de Teixeira de Freitas,
Guanambi, Irecê, Jequié, Feira de Santana. Alagoinhas, Santo Antônio de
Jesus e Valença. Outras 10 policlínicas estão em construção nos
municípios de Salvador, Barreiras, Itabuna, Jacobina, Juazeiro, Paulo
Afonso, São Francisco do Conde, Simões Filho e Vitória da Conquista.
Além de contar com um médico especialista, as policlínicas são equipadas
com doppler colorido, angiotomografia, dentre outros.
Histórico
O convênio mantido entre o Cedeba e a WDF
é voltado para a atenção básica no atendimento ao diabético e, nos três
primeiros anos recebeu investimentos de US$ 600 mil da organização
mundial de promoção ao cuidado e prevenção da doença. O modelo
desenvolvido pelo Cedeba é uma iniciativa que funciona e, sua
implementação com sucesso para a atenção primária, é fundamental para
atender ao diabético”, afirmou o Coordenador da WDF, Bent
Lautrup-Nielsen.
O projeto consiste em três eixos
estruturais, que inclui seleção dos municípios e pactuação nas comissões
intergestoras, qualificação do cuidado e monitoramento das unidades de
saúde.
Dados da doença
Em todo o mundo, 425 milhões de pessoas
vivem com diabetes e 4,5 milhões morrem anualmente por causa da doença,
segundo dados da International Diabetes Federation (IDF), responsável
pelo Novembro Diabetes Azul, mobilização mundial que alerta para o
crescimento da doença – considerada pandemia – e a necessidade de
prevenção e diagnóstico precoce. Tendo como tema este ano “Família DMe
Diabetes”, a campanha destaca a importância da família no manejo da
doença. No Brasil, onde os diabéticos são mais de 13 milhões – ocupa o
quarto lugar entre os 10 países com maior população de diabéticos
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