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segunda-feira, 26 de novembro de 2018

Teatro de bonecos leva arte e educação para 60 mil pessoas em Fortaleza e João Pessoa

Por Camila Costa

Bonecos de cinco metros e meio, com mais de 100 anos, dentro de cenários na casa das toneladas e com enredos que trazem conhecimentos para toda uma vida. Esse é o resumo da ópera do Festival SESI Bonecos do Mundo, o maior festival de teatro de bonecos do Brasil. Carregado de cultura, valor histórico e imaterial, o Festival compartilhou arte com cerca de 60 mil pessoas em 15 dias de apresentações por Fortaleza e João Pessoa, mas, mais do que isso, proporcionou, de forma democrática, aprendizado e intercâmbio cultural com outros nove países.

A cenografia é interativa, o conteúdo é inteligente, com diferentes performances, tudo acontecendo simultaneamente, diante os olhos de dezenas de milhares de pessoas. O Festival SESI Bonecos do Mundo edição 2018 apresentou, entre os dias 5 e 18 de novembro, várias técnicas, numa viagem entre o tradicional mamulengo nordestino, passando pela manipulação com fios e varas, até apresentações nas quais os personagens são partes do próprio corpo dos
Artistas.

Segundo a idealizadora e curadora do Festival, Lina Rosa Vieira, um dos grandes diferenciais é, justamente, o acesso democrático a uma arte “especial, misteriosa e com tanto conteúdo inteligente”. Ainda Segundo Lina, além das apresentações, o público teve acesso a educação profissional, dentro de oficinas para formação de novos artistas, novas companhias e de até novos espetáculos.

“Não existe educação de qualidade onde a cultura não seja elevada como importância. Os principais mestres da educação, os mais respeitados no Brasil e no mundo, falando de Paulo Freire, por exemplo, não existe construção de conhecimento educativo sem a presença intensa da cultura. Então você poder trazer espetáculos que estimulam a inteligência e não estão completos neles mesmos, que o olhar do outro é necessário a partir das suas próprias referências, para que esse espetáculo seja compreendido e completado dentro de cada um”, pondera a curadora.

O conhecimento está dentro de cada apresentação, afirma Lina. Releituras como a de “Alice no País das Maravilhas”, de Lewis Carroll, e de “Aladim”, encenados pelos artistas tchecos The
Forman Brothers’ Theatre, puderam ser apreciadas em cerca de uma hora de espetáculo, onde o público era convidado para entrar na história, refletir e questionar. “Há vários ganchos que também ficam para as pessoas pesquisarem, correrem atrás do conhecimento depois, complementarem, continuarem com esse conhecimento, porque o processo de aprendizado não termina quando termina uma aula, assim como não termina quando termina a peça de teatro. Serve para a vida toda. E essas memórias vão ficar para sempre, em reflexões para a vida toda”, garante Lina Rosa.


SESI Bonecos


Fortaleza voltou a receber o Festival depois de seis anos da última apresentação no estado. Já João Pessoa, tinha visto o mesmo espetáculo pela última vez em 2008. Sempre gratuito, o Festival é feito por mais de 150 artistas de diversas nacionalidades que, apenas este ano, fizeram um total de mais de 100 apresentações nas duas capitais; e tem patrocínio do Serviço Social da Indústria (SESI). “O festiva

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