Somente
no dia 1º de janeiro deste ano, cerca de 50 crianças se perderam dos
responsáveis na região da praia de Piatã, de acordo com a Coordenadoria
de Salvamento Marítimo (Salvamar). Com o objetivo de aumentar a
segurança e dar mais tranquilidade aos
pais, responsáveis e às próprias crianças, a Secretaria Municipal de
Ordem Pública (Semop), por meio da Salvamar, iniciou a campanha de
conscientização e identificação de crianças nas praias de Salvador.
A ação acontecerá até o final do Verão – período que reúne o maior
número de banhistas na orla da cidade. Serão percorridas as áreas de
cobertura da Salvamar, espaço que compreende do Jardim de Alah até
Ipitanga, onde serão distribuídas cerca de 50 mil
pulseiras em EVA, material sustentável que pode ser molhado e
reutilizado.
“Esta é uma importante ação que estamos realizando para dar mais
tranquilidade aos pais, caso se percam de seus filhos, e também para dar
maior segurança às crianças quando estiverem em situação de perigo ou
sozinhas. É mais um relevante atendimento que
a Salvamar está prestando a soteropolitanos e turistas que curtem as
nossas praias”, destaca Marcus Passos, secretário de Ordem Pública.
Funcionamento – As pulseiras são preenchidas com o nome
completo da criança e telefone de contato dos pais ou responsáveis. Além
de serem distribuídas pelos agentes da Salvamar nas 38 bases fixas,
elas podem ser solicitadas na sede do órgão, em
Patamares. Também serão distribuídos cerca de 100 mil folhetos
explicativos sobre a importância desse tipo de identificação, os
principais cuidados ao expor as crianças ao sol, dicas de saúde e de
prevenção.
Assim que avistou a equipe do Salvamar, a dona de casa Islene
Aragão, 34 anos, pediu uma pulseira para o filho Iarley Vinícius, de 4
anos. “Claro que perder uma criança é uma situação desesperadora. Essas
pulseiras trazem um pouco mais de tranquilidade
e segurança, para que os casos de desencontros sejam resolvidos em
pouco tempo. Mas, independente dessas pulseiras, os pais e responsáveis
devem ter total atenção com os filhos ou menores”, declara.
Outra criança que recebeu a pulseirinha foi Daiana Vitória, de 10
anos. A mãe, Viviane Rodrigues, 32 anos, tem uma barraca na Praia de
Piatã e já presenciou diversas situações de crianças perdidas na praia.
“As crianças são muito ligeiras. A gente pisca
o olho e elas já estão longe. É de grande importância ter um trabalho
como esse pois, além de prevenir, facilita o trabalho de encontro das
crianças com os responsáveis”, afirma.
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