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terça-feira, 29 de janeiro de 2019

Tríade do BTCA apresenta “CHAMA” na Sala do Coro

Mais novo espetáculo da companhia oficial de dança da Bahia será apresentado nesta quarta e quinta, com ingressos a R$ 10
 
Seguindo a série de apresentações de três espetáculos de sua bem-sucedida trajetória dos últimos dois anos, o Balé Teatro Castro Alves (BTCA) encena CHAMA: Coreografia para artistas incendiárixs”, nesta quarta e quinta, dias 30 e 31 de janeiro, às 20h. A obra teve sua estreia em dezembro passado, com três sessões esgotadas na Sala do Coro do Teatro Castro Alves (TCA), que mais uma vez recebe a montagem. Ingressos custam R$ 10 e R$ 5, à venda na bilheteria do Teatro Castro Alves, nos SACs do Shopping Barra e do Shopping Bela Vista ou pelos canais da Ingresso Rápido (http://site.ingressorapido.com.br/tca).
 
“Se você tivesse poucos segundos para proteger algo de um incêndio, o que você traria consigo?” – esta pergunta é o ponto de partida da criação, que tem como disparador o incêndio do Museu Nacional, ocorrido em setembro de 2018, no Rio de Janeiro. Com direção dos coreógrafos Jorge Alencar e Neto Machado, “CHAMA” aborda questões de memória, construção e reconstrução, questionando nossas atitudes diante de ruínas.
 
Os dançarinos atravessam escombros e desmontes para encontrar modos de permanência e resistência. Um museu em chamas, um teatro em ruínas, um antigo cinema do centro da cidade tornado estacionamento não são apenas metáforas: são o próprio corpo da destruição. Num Brasil em brasas, o corpo que arde e urge. E questiona: o que te incendeia? O que você atira na fogueira? O que se transforma com o fogo?
 
Na sala esfumaçada, os artistas são como um corpo de bombeiros ou um grupo de resgate, um conjunto de guarda-vidas cujos corpos também estão queimando. É uma emergência. Inclusive a de pensar nas políticas da memória, refletindo sobre aquilo que é lembrado e aquilo que é insistentemente apagado. Nesta coreografia brigadista, tudo é prática, corpo e oralidade, que não se dissolvem em tragédias.
 
JORGE ALENCAR E NETO MACHADO – Artistas de intensa atuação e reconhecimento na cena contemporânea baiana, com capilaridade nacional e internacional, os coreógrafos Jorge Alencar e Neto Machado foram convidados pelo BTCA para a direção, concepção e criação de uma nova montagem com o elenco da companhia pública de dança da Bahia: uma troca entre artistas de um mesmo contexto espaço-temporal, na valorização da atual produção em dança no estado. A dupla cria com dança, teatro, audiovisual, comunicação, curadoria, escrita e educação, sendo também integrantes do Dimenti, coletivo baiano de criação e produção com 20 anos de trajetória.
 
PRÓXIMA SEMANA – Encerrando a tríade, nos dias 6 e 7 de fevereiro, será a vez de “Lub Dub”, aclamado pelo público e considerado um dos 10 espetáculos de dança fundamentais de 2017 pela revista Bravo!. Criada pelo dançarino, coreógrafo e compositor sul-coreano Jae Duk Kim, a coreografia percussiva é uma intensa alternância de movimentos de tração e estremecimento, dinamismo e relaxamento, ritual e contemporâneo. Eleva o “lub” e o “dub” – como são chamados os sons do coração produzidos pela abertura e fechamento das válvulas que permitem a passagem do sangue – a uma metáfora sobre a vida, sobre a própria humanidade e sua energia vital, que motiva e sustenta o movimento do corpo: o corpo que pulsa, medita, protesta e luta.
 
SERVIÇO
BALÉ TEATRO CASTRO ALVES (BTCA)
Quando:
30/1 e 31/1 (qua e qui), 20h: CHAMA: Coreografia para artistas incendiárixs
6/2 e 7/2 (qua e qui), 20h: Lub Dub
Onde: Sala do Coro do Teatro Castro Alves
Quanto: R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia)
Classificação indicativa: 12 anos

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