O Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) de Águas Claras realizou, na tarde de hoje (26), uma roda de conversa em referência ao Dia Mundial de Conscientização da Violência Contra a Pessoa Idosa, celebrado em 15 de junho. O encontro contou com a presença de pessoas da terceira idade da área de abrangência da unidade - que engloba os bairros de Águas Claras, Castelo Branco e das Cajazeiras II, IV, VI e XI - e envolveu diversas atividade, incluindo a realização de dinâmicas em grupo e encenações teatrais.
A data foi instituída em 2006 pela Organização das Nações Unidas (ONU) e pela Rede Internacional de Prevenção à Violência à Pessoa Idosa. Entre relatos e brincadeiras, uma assistente social e uma psicóloga mediaram a conversa.
Maria das Graças Nogueira, uma das atendidas pelo CRAS, tem 63 anos e participa ativamente dos assuntos da comunidade. Ela, que integrou a ação, conta que a oportunidades como esta são essenciais, não só para o empoderamento de pessoas da mesma faixa etária que a sua, mas também para o lazer. "Eu acho maravilhoso, porque eu vim até aqui procurar uma ajuda por ter uma filha com esquizofrenia e encontrei um momento de alívio, que me tirou uma tensão enorme", alega.
De acordo com um levantamento feito pelo IBGE em 2017, o país tinha 28 milhões de idosos, o que correspondia a 13,5% do total da população. De acordo com este mesmo estudo, em dez anos este número chegará a 38,5 milhões - cerca de 17,4% do total de habitantes. Já em 2042, segundo projeção do IBGE, é provável que a população brasileira atinja 232,5 milhões de habitantes, sendo 57 milhões de idosos (24,5%).
Em Águas Claras, o perfil dos idosos atendidos configura uma recorrência de pessoas em estado de vulnerabilidade social, pobreza ou extrema pobreza. "A maioria dos atendimentos são à pessoas que não têm renda nenhuma, que procuram o BPC ou passes intermuncipal e interestadual. Elas procuram o CRAS buscando acessar esses direitos", afirma Lidiane Rios, a assistente social do local. Segundo ela, as mulheres são mais participativas nos quatro grupos que realizam reuniões mensais. São raros os homens que procuram o serviço.
Prevenção - Algumas dicas devem ser utilizadas para identificar casos de violência contra idosos, é o que explica a psicóloga do CRAS Águas Claras Emilai Santos. "Se o idoso tem uma mudança repentina é preciso ter atenção. Uma introversão, aquela coisa de não querer falar, uma tristeza, choro ou até mesmo marcas físicas também são sinais de alerta. É preciso identificar o comportamento em si".
Na ocorrência de indicativos como estes, a psicóloga aconselha que os órgãos competentes sejam procurados, a exemplo da Polícia Militar, do Conselho Municipal do Idoso ou de equipamentos como o CRAS.
A data foi instituída em 2006 pela Organização das Nações Unidas (ONU) e pela Rede Internacional de Prevenção à Violência à Pessoa Idosa. Entre relatos e brincadeiras, uma assistente social e uma psicóloga mediaram a conversa.
Maria das Graças Nogueira, uma das atendidas pelo CRAS, tem 63 anos e participa ativamente dos assuntos da comunidade. Ela, que integrou a ação, conta que a oportunidades como esta são essenciais, não só para o empoderamento de pessoas da mesma faixa etária que a sua, mas também para o lazer. "Eu acho maravilhoso, porque eu vim até aqui procurar uma ajuda por ter uma filha com esquizofrenia e encontrei um momento de alívio, que me tirou uma tensão enorme", alega.
De acordo com um levantamento feito pelo IBGE em 2017, o país tinha 28 milhões de idosos, o que correspondia a 13,5% do total da população. De acordo com este mesmo estudo, em dez anos este número chegará a 38,5 milhões - cerca de 17,4% do total de habitantes. Já em 2042, segundo projeção do IBGE, é provável que a população brasileira atinja 232,5 milhões de habitantes, sendo 57 milhões de idosos (24,5%).
Em Águas Claras, o perfil dos idosos atendidos configura uma recorrência de pessoas em estado de vulnerabilidade social, pobreza ou extrema pobreza. "A maioria dos atendimentos são à pessoas que não têm renda nenhuma, que procuram o BPC ou passes intermuncipal e interestadual. Elas procuram o CRAS buscando acessar esses direitos", afirma Lidiane Rios, a assistente social do local. Segundo ela, as mulheres são mais participativas nos quatro grupos que realizam reuniões mensais. São raros os homens que procuram o serviço.
Prevenção - Algumas dicas devem ser utilizadas para identificar casos de violência contra idosos, é o que explica a psicóloga do CRAS Águas Claras Emilai Santos. "Se o idoso tem uma mudança repentina é preciso ter atenção. Uma introversão, aquela coisa de não querer falar, uma tristeza, choro ou até mesmo marcas físicas também são sinais de alerta. É preciso identificar o comportamento em si".
Na ocorrência de indicativos como estes, a psicóloga aconselha que os órgãos competentes sejam procurados, a exemplo da Polícia Militar, do Conselho Municipal do Idoso ou de equipamentos como o CRAS.
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