Na vida, é fundamental que o cidadão tenha equilíbrio e autocontrole para manter a saúde mental em dia. Nos momentos de crise, como a atual, causada pelo coronavírus, não seria diferente. Na TV, no rádio, na internet, só se ouve falar dos rastros deixados pela COVID-19. É importante ficar atento a tudo o que acontece, até para se proteger. Mas, não dá para ficar só ligado no assunto.
A rotina por si só já está difícil. Não dá para ver a família. Encontrar os amigos. Trabalhar. Pegar um sol no fim de semana. Ir ao parque, malhar, assistir a um filme no cinema. O isolamento é necessário, essencial para conter a disseminação do vírus. É um fato. Mas, como a própria vida, vai passar.
Chegará o dia que as pessoas poderão novamente abrir as portas. Enquanto não chega, é preciso redobrar os cuidados com a saúde mental, pois o isolamento por si só gera danos. Uma revisão publicada pela revista The Lancet, avaliou os impactos psicológicos da quarentena nas populações que tiveram de lidar com uma epidemia, como H1N1, SARS e o Ebola, e os danos à saúde mental são maiores do que as que não foram submetidas.
Sintomas como ansiedade, insônia, irritabilidade, medo, depressão, entre outros eram bem mais comuns nas pessoas que passaram por isolamento. Não existe uma fórmula mágica para sair da quarentena ileso. Mas, algumas atitudes podem, sem dúvidas, ajudar.
Programar uma rotina que leve em conta o cenário causado pelo coronavírus, para se proteger, mas não deixar que isso consuma todo o tempo, é uma boa saída. Fazer exercício físico em casa, assistir um filme, ler um livro, tentar fazer aquelas receitas que sempre pareceram difíceis demais. Conversar, mesmo que seja à distância. Tudo isso ajuda.
bancariosbahia
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