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domingo, 17 de maio de 2020

Fluxo de consumidores no Dia das Mães em 2020 cai 92,51%, mostra o Índice de Performance do Varejo

O IPV, Indice de Performance do Varejo, apontou uma queda de 92,51% no fluxo das lojas físicas entre os dias 04 e 10 de maio (fim de semana de Dia das Mães). O estudo ainda apresenta o desempenho por região, onde o menor foi na região Sul, com -88, 28, além de uma analise por setores.


Mamães sem presente

Nem mesmo o amor de mãe fez os filhos saírem às ruas atrás de presentes no Dia das Mães. Levantamento do Índice de Performance do Varejo (IPV), realizado em conjunto pela FX Retail Analytics, especializada em monitoramento de fluxo para o varejo, e pela F360º, plataforma de gestão de varejo para franquias, pequenos e médios varejistas em parceria com a Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC), mostra queda de 92,51% no fluxo das lojas físicas entre 23 de março e 10 de maio na comparação com o mesmo mês de 2019. Na comparação regional, o menor recuo ocorreu no Sul, com -88,28%. Já entre as categorias, "drogaria" foi a única que apresentou declínio abaixo de duas casas decimais, com -2,73% em relação ao ano passado. Já na comparação entre o fim de semana do Dia das Mães (8 a 10 de maio) com a semana anterior (1º a 3 de maio), o fluxo cresceu 135,37% nas lojas físicas do país, impulsionado por "departamento", com 490,52%, e "beleza", com 474,92%. O desempenho não impediu a queda no fluxo em relação ao fim de semana do Dia das Mães de 2019: foi 92,53% menor.

FX Retail Analytics 

Fluxo de consumidores no Dia das Mães em 2020 cai 92,51%, mostra o Índice de Performance do Varejo

Indicador da FX Retail Analytics e F360º feito em parceria com a SBVC traz dados de visitantes e de vendas em shopping centers e lojas físicas de todo o país

A pandemia de COVID-19 não deu trégua para as lojas nem mesmo durante a comemoração do Dia das Mães. Com a necessidade de quarentena e isolamento, houve queda brusca no fluxo de consumidores em lojas e shopping centers. É o que mostra o do Índice de Performance do Varejo (IPV), realizado em conjunto pela FX Retail Analytics, especializada em monitoramento de fluxo para o varejo, e pela F360º, plataforma de gestão de varejo para franquias, pequenos e médios varejistas em parceria com a Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC).

No total, as lojas físicas do país registraram  queda de 92,51% no fluxo entre 23 de março e 10 de maio na comparação com o mesmo período de 2019. As lojas de rua foram as que sentiram menos o impacto, com recuo de 76,24%, enquanto o movimento nos pontos de venda em centros de compras caiu 98,33%.

Na análise regional, houve queda de praticamente 90% nas cinco regiões do país. No Sul, o recuo foi de 88,28%; seguido pelo Sudeste, com -92,17%; e Norte, com -93,12%. Já o fluxo de consumidores no Nordeste registrou -94,24% e o do Centro-Oeste ficou em -96,02% nos 50 dias de análise do levantamento.

Já entre as categorias, “drogaria” foi a única que apresentou declínio abaixo de duas casas decimais, com -2,73% em relação ao ano passado. “Home center” teve -67,28% e as demais, recuo acima de 90%: “departamento” (-91,78%), “beleza” (-94,96%), “moda” (-96,68%), “calçados” (-96,72%), “ótica” (-97,52%) e “eletroeletrônicos” (-99,64%).

Em contrapartida, fluxo é maior em relação ao fim de semana anterior

A queda do fluxo de consumidores em relação ao ano anterior não significa que todas as pessoas resolveram ficar em casa. No comparativo do fim de semana do Dia das Mães (8 a 10 de maio) com o mesmo período anterior (1º a 3 de maio), houve forte aumento na circulação nos estabelecimentos.

O fluxo cresceu 135,37% nas lojas físicas do país, com aumento de 136,67% nas de rua e de 132,46% nos pontos de venda em centros de compra. Entre as regiões, o Nordeste teve um crescimento de 205,04%; seguido pelo Sul, com 138,85%; Sudeste, 111,24%; Centro-Oeste, 92,2%; e Norte, 81,79%.

Entre as categorias, o maior crescimento foi de “departamento”, com 490,52%, seguido por “beleza”, com 474,92%. “Ótica”, com 174,3%; “moda”, com 110,27%; e “eletroeletrônicos”, com 100%, também cresceram três dígitos. Já “calçados” subiu 61,53%; “home center”, 54,44%; e “drogaria”, 18,85%.

“Diversos estados e municípios começam a flexibilizar o comércio durante a quarentena, o que se tornou um chamariz para as pessoas que resolveram comprar o presente do Dia das Mães de última hora”, afirma Flávia Pini, CEO da FX Retail Analytics.  

No comparativo com 2019, fim de semana do Dia das Mães teve queda

Entretanto, o fluxo no fim de semana do Dia das Mães em 2020 foi bem menor quando comparado ao mesmo período de 2019. O movimento das lojas físicas foi 92,53% menor entre 8 e 10 de maio em relação ao ano anterior. A quantidade de consumidores nas lojas de rua caiu 78,73%, enquanto nos shopping centers o recuo foi maior: -96,99%.

Entre as regiões, a menor queda foi no Sul, com -71,41%; o Centro-Oeste teve -86,45%. O Nordeste ficou em -94,55%; o Sudeste, -94,82%; e o Norte, -96,3%. Nas categorias, o menor recuo foi de “drogaria”, com -38,65%. “Home center” registrou -79,76% e “departamento”, por sua vez, -80,67%. Nas demais, a queda foi acima de 90%. “Moda” recuou 92,03%, seguida por “calçados”, com -92,67%, e “beleza”, -92,95%. “Ótica” caiu 96,41% e “eletroeletrônicos” despencou: -99,92%.

Queda no fluxo de visitantes impacta as vendas

O recuo na quantidade de consumidores em lojas e shopping centers também afetou as receitas das lojas. No comparativo entre 23 de março e 10 de maio com o mesmo período de 2019, houve redução de 67,43% no volume financeiro em todo o país. O menor recuo foi da região Norte, com -45,42%. O Centro-Oeste teve -53,13%, seguido por Sul, com -55,85%; Nordeste, -60,32%; e Sudeste, -75,95%.

Já no comparativo do total de vendas do fim de semana do Dia das Mães de 2020 (8 a 11 de maio) com o mesmo fim de semana de 2019 (10 a 13 de maio), a queda foi de -56,39% nas lojas de todo o Brasil. O Centro-Oeste teve -38,56%; o Sul, -39,18%; o Norte, -42,57%; e o Nordeste, -47,88%. O Sudeste foi o único a cair mais de 50%, com -66%.





“Nem mesmo a flexibilização da quarentena em alguns estados e municípios impediu a queda no total de vendas nas lojas do país. O desempenho dos pontos de venda mostra a dificuldade dos lojistas de buscarem alternativas para as vendas, principalmente em datas tradicionalmente vantajosas”, comenta Henrique Carbonell, CEO da F360º, responsável pelos dados sobre a receita.  

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