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quarta-feira, 15 de julho de 2020

Terapia hormonal reduz efeitos desagradáveis do climatério

Tratamento melhora qualidade de vida da mulher 



Sentir ondas de calor, irritação e insônia são sintomas bastante associados à menopausa, no entanto o que esse termo realmente significa é a última menstruação da mulher. Os efeitos normalmente associados à menopausa correspondem, na realidade, ao climatério: a fase de transição entre o período reprodutivo e o não reprodutivo da mulher. O climatério é uma etapa inevitável que está associada a vários sintomas desagradáveis, mas que podem ser amenizados com terapia hormonal como explica o médico ginecologista Jorge Valente.  

Os efeitos do climatério podem ser diversos desde irregularidades no ciclo menstrual, ondas de calor, sudorese excessiva, insônia, perda ou diminuição da libido, diminuição da umidade da mucosa vaginal que vai gerar também desconforto nas relações sexuais, variações de humor, piora da memória, ganho de peso, irritabilidade e até mesmo depressão. Não existe uma idade exata para o surgimento dos fenômenos, mas começam a ocorrer, em média, na faixa dos 45 anos e podem perdurar até os 55. 

“Os sintomas do climatério ocorrem pela deficiência dos hormônios ocasionados pela ‘falência’ dos ovários. A terapia hormonal vai atuar na reposição desses hormônios, sanando assim os efeitos”, explica o ginecologista. Segundo ele, os hormônios sexuais (estradiol e testosterona) são os responsáveis por mais de 600 reações metabólicas no corpo feminino. Portanto, a reposição também vai influenciar na melhora da qualidade de vida da mulher.  

Antes de iniciar o tratamento, Valente recomenda que a paciente procure um médico ginecologista para investigar se não há alguma contraindicação que vá inviabilizar o processo. Afastada qualquer suspeita, é indicada uma dose individual do medicamento para cada paciente, a depender da necessidade. “Eu dou preferência ao medicamento por via transdérmica (pela pele), que utiliza o hormônio bioidêntico, ou seja, substâncias hormonais que possuem exatamente a mesma estrutura química e molecular encontrada nos hormônios produzidos no corpo humano”, informa.  

Há diferentes formas de fazer essa reposição no organismo, seja com comprimidos, implante, anel vaginal, adesivos ou gel. Sendo o último o método mais recomendado pois a absorção diretamente através da pele evita a circulação dos hormônios na corrente sanguínea. “Como cada receita terá uma dosagem específica, este medicamento pode ser fornecido facilmente por farmácias de manipulação, como é o caso da Singular Pharma”, afirma Edza Brasil, fundadora da marca.  



Outras alternativas 

Segundo o médico, melhorar o estilo de vida também pode ajudar no restabelecimento dos níveis hormonais. “Uma dieta equilibrada, evitar fumo e álcool em excesso, derivados de leite, glúten e carboidratos refinados. Além de ter uma regularidade de atividade física, tudo isso aliado ao cuidado com a saúde mental será benéfico. Uma pessoa muito estressada, tem excesso de cortisol, que pode bloquear a produção dos hormônios. Tudo isso impacta bastante”, comenta.  


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