Nem mesmo com as emendas parlamentares, quando os recursos chegam a aproximadamente R$ 160 bilhões, o investimento na saúde pública supera o lucro dos ricaços brasileiros. Outra questão agrava a desigualdade.
Praticamente toda essa renda está livre de tributos, por conta das desonerações da renda do capital. Mesmo previsto na Constituição de 1988, o IGF (Imposto sobre Grandes Fortunas), que poderia corrigir as distorções e combater as desigualdades no país, nunca foi regulamentado.
O imposto iria taxar cerca de 60 mil pessoas que possuem patrimônio declarado superior a R$ 10 milhões. Os sistemas tributários dos países mais desiguais adotaram a taxação e alcançaram índices positivos em igualdade de renda. O Brasil continua sem um sistema tributário progressivo e o peso continua caindo nas costas dos mais pobres.
Fonte bancariosbahia
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