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quinta-feira, 21 de abril de 2022

Sífilis: teste molecular amplia diagnóstico. Veja dados da Bahia


 Teste molecular amplia diagnóstico de sífilis 


 Com sensibilidade mil vezes maior do que o teste feito em microscópio, exame do tipo PCR permite que tratamento da doença comece mais cedo  


Mesmo enfrentando a pandemia causada pela COVID-19, a sífilis continua a ser uma fonte de preocupação para os profissionais da saúde. Segundo dados da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (SESAB), o número de casos e coeficiente de incidência de sífilis adquirida por 100.000 habitantes na Bahia vem crescendo desde 2018. Naquele ano, foram 9.914 casos por 100.000 habitantes – em um aumento gradual desde 2012, quando foram registrados 1.870 casos. Dados mais recentes apontam que em 2020 foram 5.223 casos, enquanto em 2021 o estado registrou 7.730 ocorrências. Estima-se que a pandemia possa ter impactado nesses resultados.  


Quando pensamos em sífilis em gestantes na Bahia, houve elevação de casos desde 2006. Enquanto em 2021 foram 4.461 casos, há 15 anos o número era bem menor: somente 16. De acordo com o Boletim Epidemiológico de Sífilis 2021 lançado pelo Ministério da Saúde (MS), entre os anos de 2019 e 2020, os estados que apresentaram aumentos mais expressivos nas taxas de incidência de sífilis congênita foram Bahia (13,2%), Sergipe (12,9%), Amapá (12,3%) e Alagoas (11,8%).  


A sífilis congênita, vale destacar, é a infecção do feto pelo Treponema pallidum, transmitida por via placentária. Ela pode ocorrer em qualquer momento da gestação. É neste cenário que a Diagnoson a+, marca do Grupo Fleury na Bahia, coloca à disposição um exame do tipo PCR, teste molecular que detecta o material genético de patógenos, como vírus e bactérias, e que permite o diagnóstico da doença ainda nos estágios iniciais de sua evolução.  


Trata-se do TREPONPCR, que faz a pesquisa do DNA da bactéria Treponema pallidum e pode ser utilizado na detecção da sífilis nas suas fases primária e secundária, quando há lesões cutâneas ou em mucosas. A lesão primária é usualmente detectada de 10 a 90 dias após exposição e as lesões secundárias aparecem entre seis semanas a seis meses após a lesão primária, caso não seja implementado tratamento antimicrobiano.  


“Podemos dizer que o teste molecular para sífilis muda a história da doença, pois o exame tem uma sensibilidade mil vezes maior do que o teste que procura o treponema através do microscópio. Para que o exame no microscópio seja positivo, é necessário ter cinco mil bactérias na amostra, enquanto no teste molecular são necessárias apenas cinco bactérias para se alcançar o resultado positivo”, afirma Celso Granato, médico infectologista e diretor Clínico do Grupo Fleury, que detém a marca Diagonson a+ na Bahia.   


O diagnóstico precoce da doença auxilia no tratamento correto dos sintomas, uma vez que, em muitos casos, após os sintomas iniciais, o paciente faz uso de antibiótico, o que diminui a carga bacteriológica da amostra e pode mascarar como negativo um diagnóstico positivo, caso o exame de microscópio seja realizado.  


“Esse teste representa uma grande vantagem para o combate à sífilis, que pode ser perfeitamente tratada com medicação, mas ainda atinge muitas pessoas. Uma das maiores ocorrências, por exemplo, é em mulheres em período de pré-natal, pois o teste faz parte do perfil de exames solicitados a gestantes”, afirma Granato. Somente em 2020, de acordo com o Boletim Epidemiológico, 168 pessoas morreram em decorrência da doença em todo o Brasil, enquanto mais de 22 mil bebês nasceram com a doença de forma congênita. 


  Grupo Fleury 


Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (71) 4004-3010. 


 

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