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segunda-feira, 2 de janeiro de 2023

Candidíase mamária: o que é, como identificar e tratar?

 


Dores durante a amamentação e que continuam depois que o bebê para de sugar, pequenas manchas brancas, coceira, sensação de ardência e vermelhidão no mamilo ou no seio estão entre alguns dos sintomas da candidíase mamária. Embora essa doença possa atingir a mulher em qualquer estágio da vida, ela é mais comum durante o aleitamento materno.


Por se tratar de um problema incômodo e que interfere na capacidade de alimentar o filho, é fundamental entender melhor o que causa a candidíase mamária, quais sinais indicam a presença da doença e conhecer quais os tratamentos disponíveis.


O que causa a candidíase mamária?

A candidíase mamária é uma infecção causada pelo fungo Candida albicans, o mesmo responsável por infecções similares em outras partes do corpo. No geral, esse fungo está presente na pele de todos, mas não costuma causar grandes contratempos quando o sistema imune está em dia.


No entanto, quando há interferência na imunidade ou o fungo encontra condições propícias para se desenvolver, pode haver proliferação causando a candidíase, inclusive nos seios, nos mamilos e nos ductos mamários.


Não é raro que o contato da boca do bebê, que pode carregar o fungo sem apresentar sintomas, seja a porta de entrada da infecção, principalmente quando há pequenas lesões no mamilo.


Além disso, casos de candidíase mamária muitas vezes estão associados a quadros da mesma infecção na região da vagina ou ao uso recente de antibióticos. De qualquer forma, a origem exata da doença nem sempre é identificável.


Quais são os principais sintomas?

Em linhas gerais, segundo o Royal Women’s Hospital, os sintomas mais inespecíficos da candidíase mamária envolvem a presença de dor no mamilo, no seio ou em ambos. Contudo, com um pouco mais de atenção, é possível notar alguns outros sinais que indicam a infecção pelo fungo em questão. Entre eles estão:


Dor no mamilo em forma de fisgada ou pontada que permanece mesmo após a amamentação;

Pequena ferida no mamilo que não cicatriza;

Sensação de ardência;

Coceira e vermelhidão;

Mamilo com aparência brilhante, rosada, esbranquiçada ou descamada.

Nos casos em que o quadro aparece durante o aleitamento materno, vale também observar os sinais na criança. Eles envolvem a presença de pequenos pontos esbranquiçados na boca ou na língua (os famosos “sapinhos”), assaduras e perda de peso gerada por dificuldade na amamentação.


Qual o tratamento para a candidíase mamária?

Nos primeiros sinais que possam indicar a candidíase mamária, é importante que a paciente procure seu médico. Em alguns casos, mastologistas e dermatologistas também podem ser procurados para uma avaliação detalhada do seio, do mamilo e dos ductos mamários infectados. Com essa condição pode afetar a qualidade do leite, em alguns casos pode ser necessária uma avaliação da secreção.


Normalmente, a candidíase mamária é diagnosticada após um exame clínico conduzido pelo médico. Para comprovação do diagnóstico, em alguns casos podem ser realizadas culturas utilizando amostras coletadas junto ao tecido infectado. Por fim, exames de sangue também podem ser solicitados.


Em um primeiro momento, o tratamento é feito utilizando antifúngicos tópicos. Os fármacos mais empregados são o clotrimazol e a nistatina. Além disso, o antifúngico oral fluconazol pode ser indicado caso a infecção não ceda após duas semanas de aplicação das opções tópicas. Caso o bebê também apresente sinais da candidíase, é importante que o tratamento seja estendido a ele, conforme orientação médica.


No mais, a prevenção da candidíase mamária passa também pelo tratamento de possíveis focos de infecção em outras partes do corpo (vagina, boca e pé, por exemplo) e pela manutenção dos mamilos secos e limpos. Expor as mamas à luz por alguns minutos ou utilizar discos de amamentação também ajuda na prevenção. Por fim, limpar sempre bem as mãos e demais utensílios, como toalhas, mamadeiras, bicos e roupas íntimas evita a transmissão entre mãe e bebê.


Fonte /silviobromberg.com.br

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