Casa da Mulher aborda saúde mental e promove piquenique

 Casa da Mulher aborda saúde mental e promove piquenique ao ar livre para pacientes

A Casa de Apoio do Hospital da Mulher, em Salvador, promoveu nesta semana, como encerramento da campanha Janeiro Branco, dinâmicas sobre saúde mental e um piquenique ao ar livre. Realizado pela Comissão de Humanização, o momento reuniu pacientes e também colaboradores.

O Janeiro Branco tem como objetivo principal estimular o debate sobre a saúde mental e o bem-estar humano. “Ter saúde mental não é não ter problema. É a gente conseguir lidar com os nossos problemas e dificuldades, cada um à sua maneira, com a ferramenta que dispõe, de acordo com a sua história de vida”, explicou a psicóloga Kalena Ferraz ao ressaltar a importância de buscar um profissional da psicologia caso precise de ajuda.

A paciente Nadia Salles participou da dinâmica escrevendo objetivos para o ano de 2023. “Essa ação fez toda a diferença para mim. A beleza e energia do lugar nem se fala. É um salto que dá no nosso tratamento e mostra quanta gente boa pode cuidar de você”, revelou com brilho nos olhos.

As hóspedes são encaminhadas à Casa de Apoio da Mulher através do Serviço Social do Hospital da Mulher, sendo admitidas hóspedes que, durante a evolução do tratamento, necessitem de domicílio em Salvador e morem no interior da Bahia. O local dispõe de amplo espaço com 45 dormitórios, refeitório, banheiros adaptados, cozinha experimental, salão de atividades e área de convivência, além de fornecer oficinas de capacitação, terapias ocupacionais e atendimento nutricional e psicológico. Ao todo, cerca de 90 profissionais de apoio e assistência atuam na unidade.

“A gente faz todo esforço para que todas as pessoas, sobretudo as em cuidado paliativo, possam viver bem até o último minuto da vida. Enquanto há vida, a gente precisa ter momentos de alegria e se sentir vivo fazendo coisas cotidianas, como este piquenique. Isso tudo nos lembra que, a despeito da doença, nós temos vida e ela deve ser usufruída da melhor maneira, até o último segundo”, concluiu o médico e coordenador da Comissão de Cuidados Paliativos da Sesab, Franklin Santana.