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sábado, 29 de abril de 2023

6 sinais que denunciam a queda capilar

(Foto: Marco Verch/Flickr)

O médico e tricologista Dr Ademir C. Leite Jr ressalta que é dando atenção a rotina de cuidados capilares que as quedas de cabelo sorrateiras são detectadas, o que agiliza a busca por tratamentos. 


Nem sempre é obvio como chumaços de cabelo perdidos durante o banho ou escovas que acumulam dezenas de fios e parecem mais arranca-los ao invés de penteá-los. A queda de cabelo pode se desenvolver por anos, sendo sorrateira e discreta a ponto de ser percebida somente quando as falhas ficam evidentes pela perda de mais de 40% do volume ou quando alguém avisa que seus cabelos parecem minguados. Mesmo essa queda de cabelos deixa sinais e eles podem ser detectados em momentos rotineiros dos cuidados com as madeixas.


Quem faz o alerta é o médico e tricologista Dr Ademir C. Leite Jr., o especialista que há mais de vinte anos atua na área, aponta sinais facilmente detectáveis durante a rotina de cuidados com os cabelos para afastar o risco de quadros severos de queda capilar.


O teste do rabo de cavalo – Esse penteado simples usado no dia-a-dia é muito útil para sentir o volume dos cabelos ao pentear e ao prender. Existem quedas que são sorrateiras, onde a pessoa vai perdendo um pouquinho de cabelo por dia, porém que não chamam a atenção. Como isso que pode levar anos para ser percebido, a comparação do rabo de cavalo colabora muito.


A demora para “perder o corte” – Se você tem uma rotina de ir ao cabeleireiro todos os meses para atualizar o corte e percebe que essa necessidade está cada vez menor porque esse corte está durando mais, é melhor se atentar.


Roupas, toalhas de banho, a mesa do trabalho, as costas das cadeiras... – Nem sempre os fios que caem aparecem em lugares e situações óbvias como na escovação ou durante o banho. A perda constante de fios pode dar sinais pelos diversos locais por onde você passa.


Vá além dos exames de rotina – Se você já notou a queda de cabelos, mas nenhuma alteração foi detectada em exames de rotina, como de sangue, por exemplo. É hora de aprofundar essa investigação para dar fim a angustia do não diagnóstico que aponte a causa da queda. A Tricologia tem recursos para investigar problemas que levam a perda de cabelos com causas, até então, obscuras. Nessa pesquisa ampla cabe exames como tricograma, o trichoscan, a biópsia de couro cabeludo, entre outros. Quer dizer dá para explorar mais para que você chegue na fonte do problema.


Como anda seu stress – Não precisa ser um estresse enorme, pode ser um conjunto de pequenos estresses da vida que, na somatória, produzirão um sinal clínico. Por isso, não podemos negligenciar os impactos deles em nossa saúde. Pode até ser que o estresse não acompanhe simultaneamente a queda capilar, mas pode vir acompanhado de problemas em outros órgãos e sistemas do nosso corpo. Na forma de hipertensão arterial, asma, alergias, doenças autoimunes, gastrite, refluxo gastroesofágico, ou qualquer outra patologia. 


Dor no couro cabeludo pode ser um sinal – A tricodinia ocorre quando o paciente manifesta desconforto, dor ou aumento da sensibilidade do couro cabeludo. Ela está associada há muitos casos de queda de cabelo, embora não seja uma regra. A sensibilidade e a dor de couro cabeludo podem ser causadas por problemas importantes e que exigem tratamento rápido para evitar complicações maiores, como as inflamações causadas pelo uso de químicas de transformação, que muitas vezes começa com uma simples irritação, podendo chegar a queimaduras.


Outros exemplos são as doenças infecciosas como aquelas relacionadas aos fungos (Kerion celsii), e as relacionadas a bactérias (foliculite, foliculite decalvante, abscessos), normalmente acompanham dor do couro cabeludo. Quando a dor e o desconforto de couro cabeludo persistem, o ideal é procurar um médico para um diagnóstico preciso e a escolha de medidas de tratamento coerentes para a melhora do quadro. É quase certo que com a conduta correta o quadro desaparece e o paciente fica sem dor e satisfeito.


“Hoje o arsenal terapêutico da Tricologia e da Terapia Capilar é muito amplo e muito vasto. A pessoa não precisa desenvolver um grau avançado de queda para ter respostas ou abordagens que combatam os problemas. Há mais clareza nos diagnósticos e opções variadas para combinar dentro dos tratamentos individuais. Não precisa ficar careca”, finaliza Dr Ademir.


Fonte: Blog O Tricologista (http://otricologista.com/)




Dr. Ademir C. Leite Jr. (CRM 92.693): médico e tricologista. É certificado como Tricologista pela Internacional Association of Trichologists (IAT). Membro e diretor da IAT. É Diretor Científico do CAECI Educacional, Consultor de desenvolvimento de cosméticos e suplementos nutricionais, além de ser Mestre em Psicologia Clínica pela PUC-SP. Autor dos Livros: “Como Vencer a Queda Capilar”, publicado em 2012 pela CAECI Editorial, “Socorro, Estou ficando careca”, publicado pela Editora MG em 2005, “Tem alguma coisa errada comigo – Como entender, diagnosticar e tratar a Síndrome dos ovários Policísticos”, publicado pela Editora MG em 2004 e “É outono para meus cabelos – Histórias de mulheres que enfrentam a queda capilar” – Editado pela Editora Summus; “Queda Capilar e a Ciência dos Cabelos”, de 2013, “Reflexões sobre Psicossomática e a Queda Capilar”, em 2019, “Temas atuais em Tricologia”, em 2021 e seu último lançamento “Arte, Símbolos, Emoções e Cabelos”, todos estes publicados pela Editora CAECI.


 

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