De acordo com o site Bancários da Bahia, o documento, com 14 normas, proíbe "lingerie marcando ou aparecendo", roupas com bolinhas, "barba mal feita e cabelo sem corte", e material de trabalho bagunçado, inclusive o uso de "caneta com tampa mastigada"
Apesar dos históricos, as práticas assediadoras dos bancos ainda surpreendem. Em uma cartilha enviada aos funcionários nesta semana, o Inter pontuou uma série de condutas absurdas.
O documento, com 14 normas, proíbe "lingerie marcando ou aparecendo", roupas com bolinhas, "barba mal feita e cabelo sem corte", e material de trabalho bagunçado, inclusive o uso de "caneta com tampa mastigada".
O Inter também sinalizou que os profissionais não podem ter unhas e sobrancelhas malcuidadas, maquiagem borrada ou excessiva e não podem aparecer para trabalhar com o cabelo sujo ou mal arrumado.
“Os sindicatos de bancários vão tomar medidas contra a postura de assédio do banco”, reforçou o presidente do Sindicato da Bahia, Augusto Vasconcelos. Advogados orientam que o tipo de exigência no ambiente de trabalho configura prática abusiva. Caso seja exigência e não uma recomendação, é necessário que o banco arque com os custos.
Vale destacar que a cobrança por higiene básica e boa aparência faz parte do poder diretivo do empregador. Porém, as cobranças excessivas como estar sempre vestido com roupas novas e o cabelo cortado podem extrapolar o limite e configurar abuso.
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