Neurologista chama a atenção para os sintomas da EM que são semelhantes aos de um Acidente Vascular Cerebral
As atrizes Guta Stresser, Ana Beatriz Nogueira e Cláudia Rodrigues, convivem com a Esclerose Múltipla, doença inflamatória do sistema nervoso central, cérebro e medula espinhal. O Ministério da Saúde estima que existam 35 mil pessoas no Brasil com a doença, que é crônica, não tem cura, e provoca a destruição do tecido protetor dos neurônios (mielina), impedindo ou alterando a transmissão das mensagens do cérebro para partes do corpo.
As causas da EM não são totalmente conhecidas, mas estudos indicam fatores genéticos e ambientais. Moradores de locais mais frios, com pouca exposição solar, e pessoas que têm pouco contato com antígenos naturais, são mais propensos a desenvolverem a doença, cujos sintomas são semelhantes aos do AVC, como paralisias, dormências e perda de sensibilidade em partes do corpo; alterações da visão, da fala, das funções intestinais e urinárias, funções sexuais e até alterações de consciência.
O neurologista Marcos Soares informa que a EM é diagnosticada por meio de consultas médicas, exames neurológicos, ressonância magnética do crânio e estudo do Líquor ou líquido cefalorraquidiano (LCR). O volume normal do líquido, em adulto, é de cerca de 150ml e a sua principal função é fornecer barreira mecânica e imunológica, protegendo o Sistema Nervoso Central (SNC).
O tratamento é realizado por meio de medicações que inibem e modulam o sistema imunológico, e com reabilitação, fisioterapia, tratamento para sequelas e complicações. “Quanto mais cedo ela for diagnosticada, melhor para o tratamento”, diz Marcos Soares, que ressalta a importância de manter hábitos de vida saudáveis, como exposição a antígenos com estímulo à produção de anticorpos, exposição à radiação solar e controle do nível de vitamina D.
Imagem prosense
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