Vice-presidente da ABQV, o cardiologista Eduardo Bahia Santiago alerta para os riscos das doenças crônicas não transmissíveis, especialmente a hipertensão
As doenças crônicas não transmissíveis (DCNTs) constituem o principal grupo de causa de óbito em todo o mundo, sendo responsáveis por mortes prematuras, perda de qualidade de vida, além de impactos adversos econômicos e sociais. São mais de 38 milhões de mortes por ano, excedendo significativamente os falecimentos por causas externas e por doenças infecciosas. No Brasil, segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), 72% das mortes resultam de DCNTs, sendo 30% devido às doenças cardiovasculares (DCV), e 16% a neoplasias, comprovando que as DCV são a principal causa de morte no país. Realidade vivenciada também em escala global.
No Dia Mundial do Coração, celebrado em 29 de setembro, o vice-presidente da Associação Brasileira de Qualidade de Vida (ABQV) nas empresas, o cardiologista Eduardo Bahia Santiago, alerta para os riscos das doenças crônicas não transmissíveis, especialmente a hipertensão. “Dados do Ministério da Saúde (MS) evidenciam que as DCV foram responsáveis por 30,3% dos óbitos registrados no país em 2019. As mais comuns são o infarto agudo do miocárdio, o acidente vascular cerebral (AVC) e a hipertensão arterial. importante ressaltar que as DCNTs reduzem a expectativa de vida, como, também, a expectativa de vida laboral e a qualidade de vida”, reforça.
Segundo ele, é importante observar que, em função das novas formas de trabalho e das recorrentes reformas previdenciárias, o trabalhador está diante de uma jornada trabalhista muito mais longa, no percurso da vida. Assim, estar com saúde, com riscos e doenças controlados são requisitos para a qualidade de vida e para a vida produtiva.
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