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segunda-feira, 9 de outubro de 2023

Costurando Renda qualifica mais 81 mulheres em corte e costura


 Projeto Bairro Empreendedor: Costurando Renda qualifica mais 81 mulheres em corte e costura


A segunda etapa do projeto Bairro Empreendedor: Costurando Renda chega ao final esta semana, no próximo dia 06, com saldo positivo: mais 81 mulheres dos bairros da Liberdade e Paripe receberam qualificação profissional em corte e costura, além de uma máquina de costurar. O objetivo é motivar empreendimentos e gerar renda para as beneficiárias. O próximo passo será a certificação das novas costureiras, em data a ser divulgada em breve.


O projeto é uma iniciativa da Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre) e foi executado pela OSC Instituto de Projetos e Gerenciamento (INPG), com investimento de R$500 mil do Fundo de Promoção do Trabalho Decente (Funtrad). Com o final desta segunda etapa são, ao todo, 200 mulheres com idade a partir de 18 anos qualificadas em corte e costura e empreendedorismo. A primeira etapa certificou 119 mulheres residentes nos bairros do Uruguai, Sussuarana e São Marcos, em julho de 2023.


Sonhos - A professora Rita Efigênia Gomes, profissional da área de corte, costura e modelagem, avalia que a oportunidade de participar do curso pode se traduzir em mudança de vida e realização de sonhos para muitas das alunas. "Somos vítimas de uma sociedade racista, de uma sociedade que, infelizmente, visa o que você tem e não o que você é. E aí as portas nem sempre são abertas. E quando você vê uma porta com a intenção, na prática, como é um projeto desse, a gente vê luz no fundo do túnel. Porque nós não somos incapazes, nós não temos oportunidades", disse a professora.


Ela lembrou, ainda, da importância de o governo investir nesse tipo de projeto. "Estou muito feliz por ver o desenvolvimento delas, o aprendizado e os projetos, e isso é muito importante porque com um curso desses nascem sonhos. A gente tem que sonhar e realizar. E quando a gente consegue, precisamos desses braços fortes, como um projeto desse. Não precisamos de esmola, que fique claro. Nós precisamos de investimento educacionais e profissionais, precisamos ser capacitadas para sermos inseridas numa sociedade".


A participante Dhayana Ribeiro, 31 anos, moradora do Curuzu, ressalta que o curso vai permitir que alavanque um negócio digital, recém criado em parceria com seu companheiro. "Eu e meu noivo montamos uma loja virtual, a ideia da loja é presentear com afeto. A gente vai precisar fazer algumas coisas porque, por exemplo, a gente vende camisa, tecidos, então, eu vim pra aprender a fazer bainha, colocar etiqueta, então pra mim vai ser muito válido este curso. A gente já não vai ter esse gasto com a costureira de colocar a etiqueta porque eu já vou saber fazer. E aqui neste curso estou aprendendo muita coisa, por mais que seja básico, mas esse básico vai fazer com que eu garanta o sucesso da minha loja lá na frente", conta ela.


Terceira idade - Já Edinalva de Souza Cruz, 63 anos, é um exemplo do impacto prático do projeto Bairro Empreendedor na vida das mulheres na terceira idade. Aposentada, agora, ela pretende empreender a partir do novo aprendizado. "Esse curso está sendo muito importante para mim porque eu quero empreender. E é um sonho de criança costurar. E, agora, estou tendo essa oportunidade, por me encontrar aposentada. Então, pra mim, foi maravilhoso e espero que este curso continue e que todas as idosas venham fazer porque seria um incentivo maravilhoso para ocupar o tempo porque, daqui, você tira muita ideia de empreendedorismo. E eu acho que na terceira idade a gente não pode parar. E eu não tinha máquina! Eu tinha uma máquina emprestada, onde eu customizava, fazia reforma, ganhava um dinheirinho por fora. E, agora, com a máquina e todo o material dado, eu vou aproveitar para, justamente, empreender".


Para outra participante da terceira idade, Edméia dos Santos Coelho, 69 anos, o aprendizado será multiplicado para outras mulheres. "Esse curso foi inesperado, porque já tinha acontecido em outra localidade, em outras comunidades, mas não pegava a minha idade. Não existe idade para se aprender. Aprendizado, o céu é o limite para se aprender. E eu vou empreender, mas não visando o lucro diretamente porque eu vou passar para outras pessoas da minha idade, que não tiveram a condição de estar aqui todas as manhãs, então, eu vou passar esse ensinamento adiante, principalmente para as mulheres da minha idade. Vou fazer um empreendimento social, mulher negra, comunidade e idade avançada. Meu projeto é esse".


Ascom Setre

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