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terça-feira, 10 de outubro de 2023

Quando tudo dói: como identificar a fibromialgia?


Estresse é um dos gatilhos para o desenvolvimento da doença


Como define a Organização Mundial da Saúde, a fibromialgia é uma condição crônica caracterizada por dor generalizada, associada à fadiga extrema, alterações no sono e distúrbios cognitivos, podendo levar à depressão e ansiedade. 


Segundo a Sociedade Brasileira de Reumatologia, a doença afeta 2,5% da população mundial, com maior incidência entre mulheres de 30 a 50 anos de idade. 


Neste mês de maio, em que se exalta a conscientização e enfrentamento da fibromialgia, Gisele Abud, médica e diretora técnica da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) 24h Zona Leste, explica que o estresse e sobrecarga são alguma das causas para o desenvolvimento da doença. 


“Muitas vezes as mulheres vivenciam uma dupla ou tripla jornada: cuidar do trabalho, casa e/ou filhos. Essa rotina pode gerar uma sobrecarga e estresse que estão relacionados às causas da fibromialgia”, alerta a profissional. 


Identificação 


Geralmente, os sintomas iniciais da fibromialgia são caracterizados por dor de cabeça, insônia e ansiedade que, geralmente, ocorre em decorrência dos sinais anteriores. Saiba mais sobre como identificar a fibromialgia a seguir: 


· As dores causadas pela fibromialgia afetam o corpo inteiro, com duração de mais de três meses. 


· A dor está associada a outros sinais, como a fadiga, alterações no sono, dormência ou formigamento nas extremidades do corpo, ansiedade e depressão.


· Também há outros sintomas mais comuns relacionados a distúrbios intestinais, como refluxos, intolerância à lactose e intestino sensível.


“Geralmente, os pacientes com fibromialgia descartam sinais e sintomas por pensar que são consequências do envelhecimento, ou dificuldades passageiras. Por isso é importante consultar um profissional da saúde sempre que os sintomas persistirem”, alerta a médica. 


Apesar de não ter cura, a fibromialgia pode ser tratada a fim de amenizar os sintomas e melhorar a qualidade de vida do paciente. Além do uso de medicamentos para a dor, o tratamento é feito, principalmente, através da mudanças de hábitos, que consistem na prática de exercícios físicos, alimentação saudável e higienização do sono. 


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