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terça-feira, 9 de abril de 2024

Como identificar se a criança ou o adolescente está sofrendo bullying


Como identificar se a criança ou o adolescente está sofrendo bullying


O termo bullying (inglês) tem sua origem na palavra bully, que significa tirano, brigão ou valentão. Seu conceito clássico foi criado na década de 1970, pelo psicólogo sueco-norueguês Dan Olweus. Ele descreveu o bullying como o comportamento agressivo, intencional e repetitivo de uma pessoa, que ocorre em circunstâncias de desequilíbrio de poder. No Brasil, o termo se popularizou em 1990, culminando para a oficialização, em 2016, do Dia Nacional de Combate ao Bullying e à Violência na Escola, celebrado em 07 de abril.


É inegável a importância da data para chamar a atenção da sociedade sobre um tema tão grave - e que por vezes é tratado com superficialidade -, mas mais urgente e necessário é que o bullying seja debatido nas escolas e em casa durante todo o ano. Para o psicólogo Henrique Costa Brojato, coordenador de Cuidado Integral do Marista Brasil, “a escola precisa atuar em três dimensões: na prevenção, na identificação e nos encaminhamentos dos casos confirmados de bullying, promovendo um ambiente inclusivo e de bem-estar aos estudantes”. Nesse sentido, ele cita alguns comportamentos que podem auxiliar os familiares a identificar que a criança ou o adolescente está sofrendo com intimidações:


Desinteresse nas atividades e tarefas escolares;


Isolamento no momento do recreio ou aproximação de adultos com objetivo de se proteger;


Em casos extremos, apresenta hematomas, cortes, arranhões, roupas danificadas;


Apresenta postura retraída, mostra-se comumente triste ou aflito;


Apresenta queixas de dores de cabeça, enjoo, dor de estômago, tontura, perda de apetite (principalmente antes do horário de aula);


Tem faltas frequentes;


Tem poucos amigos.


Brojato ressalta que o diálogo, a disponibilidade para a escuta e a participação ativa na vida escolar dos filhos são fundamentais para estabelecer uma relação de confiança e amenizar o sofrimento causado por violências físicas e psicológicas. “As famílias precisam ter proatividade no diálogo com as crianças e adolescentes. Elas não precisam esperar que os assuntos apareçam, podem se antever a eles, demonstrando interesse sobre o contexto escolar e sobre os seus relacionamentos interpessoais”, destaca o coordenador do Marista Brasil.


Outro movimento dos pais e responsáveis que merece atenção é quanto à orientação de como os estudantes devem resolver os conflitos ou problemas que surgem dentro do ambiente escolar. Henrique Brojato salienta que “é imprescindível que a família compreenda e esteja de acordo com os valores e a cultura da escola”. Por último, o psicólogo cita a importância de buscar orientação de um profissional, caso os pais percebam que seus filhos precisam de apoio emocional ou psicoterapia


Marista Brasil

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