Inema participa da 5ª Oficina de monitoria e da avaliação de indicadores e metas do PAN, em Maceió
os dias 13 a 17 de Maio, a Diretoria de Sustentabilidade e Conservação (DISUC), por meio do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema), participou da 5ª Oficina de monitoria e da avaliação de indicadores e metas do Plano de Ação Nacional para Conservação da Herpetofauna do Nordeste – PAN, na sede do IMA – Instituto do Meio Ambiente do estado de Alagoas, na cidade de Maceió.
O objetivo do encontro foi avaliar o status de execução das 43 ações e dos 09 indicadores que visam reduzir as ameaças e ampliar o conhecimento sobre os anfíbios e répteis da região Nordeste contemplados neste PAN, integrando a sociedade no processo de conservação, em cinco anos.
A bióloga do Inema, Sara Alves, da Coordenação de Gestão de Fauna (CGFAU), relatou que o Grupo de Assessoramento Técnico está reunido para avaliar o andamento das ações que contam com a participação de diversos especialistas das universidades, representantes da sociedade civil e servidores dos órgãos ambientais dos estados do nordeste. “Todos colaboram com sua expertise para o atingimento das metas na execução da ação, além da pesquisa, gestão, educação e difusão de conhecimento e comunicação. Tudo é importante para melhorar o status de conservação das espécies de anfíbios e répteis do Nordeste”, salientou Sara.
Conservação da Ararinha-Azul
O Inema, por meio da CGFAU, participou da inauguração do Centro de Conservação da Ararinha-azul (Cyanopsitta spixii) no Zoológico de São Paulo, no dia 03 de maio, no centro de manutenção e reprodução destinado a trabalhar com a espécie a longo prazo.
O centro tem como objetivo oferecer os mais altos padrões de cuidado para os animais existentes e fomentar sua reprodução para, futuramente, possibilitar o retorno de indivíduos para a natureza. A instituição foi escolhida para abrigar 27 animais, uma das mais raras do mundo e endêmica da região de Curaçá na Bahia.
Para Sara Alves, membro do Grupo de Assessoramento Técnico do Plano de Ação Nacional para Conservação da Ararinha-azul, explicou o quão emocionante foi ver essa espécie, sendo que a mesma já extinta na natureza recebeu um lugar para ficar e se reproduzir com vistas a retornar ao sertão baiano, lugar onde historicamente ela ocorre. “Ter o sertão colorido com o azul da ararinha é o sonho não só da população do sertão baiano, mas de todos os cientistas que trabalham com a espécie”, disse Sara.
Fotos: Silva Neri e Beatriz Moraes
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