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segunda-feira, 26 de agosto de 2024

Estudantes utilizam licuri para desenvolver biocombustível


 

Estudantes de Santa Bárbara utilizam licuri para desenvolver biocombustível sustentável

Produto é uma alternativa viável à redução das emissões de gases do efeito estufa


Em 2023, o Governo Federal ampliou o compromisso do país com a redução da emissão de gases de efeito estufa com intenção de restringir o lançamento para 48% até 2025. Pensando em uma possibilidade de produto que colabore com a causa, estudantes do Colégio Estadual Professor Carlos Valadares, localizado no município de Santa Bárbara, desenvolveram um biodiesel a partir do óleo de licuri. 


De acordo com Adrian de Lima, jovem cientista, a escolha do extrato da planta, também chamada de “palmeira sertaneja”, como principal componente do produto foi um incentivo da orientadora Hevelynn Martins. “A professora sugeriu que o projeto valorizasse o nosso território local. Por isso, sabendo que o licuri é abundante na região, nos desafiamos a produzir um combustível utilizando o óleo extraído dele”, conta.




Foto: Raíssa Ribeiro

O produto que, segundo a equipe, pode substituir de modo parcial ou totalmente o diesel fóssil, contribui com a redução de gases do efeito estufa. “O biodiesel de licuri apresenta um conjunto de vantagens em relação ao biodiesel tradicional, sendo assim uma opção mais sustentável e eficiente. Além disso, a produção desse combustível contribui com o desenvolvimento de regiões semiáridas e a diversificação da matriz energética”, afirma. 


O resultado positivo deve-se às características físico-químicas do óleo da amêndoa do licuri, que são adequadas para a produção do biocombustível. “A alta estabilidade oxidativa e baixo teor de ácidos graxos livres são atributos que possibilitam o desenvolvimento de um biodiesel limpo e renovável”, explica. “Nosso projeto está 100% associado aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU). O biodiesel à base dos fluídos da palmeira é uma possibilidade segura para o meio ambiente”, complementa. 




Foto: Raíssa Ribeiro

Além de Adrian de Lima, também compõem a equipe Andrei Maia, João Henrique Gomes e Kauan Mascarenhas. Os professores Hevelynn Martins e Lamon Oliveira são orientadores do projeto, que é desenvolvido através do Programa Ciência na Escola, da Secretaria da Educação.


Bahia Faz Ciência


A Secretaria Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) estreou no Dia Nacional da Ciência e do Pesquisador Científico, 8 de julho de 2019, uma série de reportagens sobre como pesquisadores e cientistas baianos desenvolvem trabalhos em ciência, tecnologia e inovação de forma a contribuir com a melhoria de vida da população em temas importantes como saúde, educação, segurança, dentre outros. As matérias são divulgadas semanalmente, sempre às segundas-feiras, para a mídia baiana, e estão disponíveis no site e redes sociais da Secretaria. Se você conhece algum assunto que poderia virar pauta deste projeto, as recomendações podem ser feitas através do e-mail ascom@secti.ba.gov.br.


Fonte: Ascom/Secti-BA

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